quarta-feira, 31 de julho de 2024

Tempos atuais


Quais quem busca a si nas outras histórias dos andarilhos deste Chão, preenchem seus calendários nas águas turvas de todo momento que passa. Menos dias, mais dias, as nuvens se desfazem na mesma velocidade com que vieram, deixando marcas profundas de indivíduo a indivíduo. O mais significativo são as leis inextinguíveis, eternas, nas marcas deixadas em toda criatura à cata da evolução.

Nem de longe até aqui realizou-se o quanto dos desejos de Paz. As razões que preenchem as normas representam apenas fome de poder, riqueza e vaidades. Conquanto sejam tal e qual outras tantas gerações, isto jamais justificará o motivo de estar aqui. Esquecidos do a que vueram fazer, de evoluir, portanto, tão só dessa fome de feras sobremodo os líderes fazem do presente as causas inevitáveis dos depois.

O quadro é este, todavia certos somos do significado perfeito que existe e permite, inclusive, tais modos esdrúxulos de revelar o sentido. Admitir que haverá um momento de total coerência diante da justiça universal isto conta de certeza no coração das pessoas. Reunir as virtudes e tanger a caravana pelos longos desertos do anonimato de todo instante, e sobreviver às custas do parto, eis o senso das ferrenhas existências.

A face dos céus mostra os frutos do que até ora foi plantado. As escolhas bem que indicam aonde iriam, então. No entanto nada aconteceu das esperanças vivas a encher de alegria o teto das alturas na consciência dos que haverão de construir o novo que logo ali nos aguarda. Dentro de um realismo inevitável, porém, de festas far-se-á o futuro, livre das distorções largadas no eito perdido da História. Aflições à parte, vivemos agora horas esquisitas de repetições da ilusão em fase do desencanto.

De tal jeito houve de ser o que aconteceria, na medida do amor e do suor que possam nortear os destinos dos que habitam este lugar tão bonito.

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