O mesmo e único de nós neste movimento de existir. Então, quais raízes de onde se agarram, são os seres em formação. Daí as tantas extensões à mostra de um a outro, no caudal das existências. Infinitas aventuras preenchem, pois, o espaço da consciência enquanto aqui pelo chão. Quantas vestimentas a caracterizar criaturas de formas e cores; ritmos e melodias. O senso reveste, assim, diferentes estruturas e matizes, convergindo a uma só direção, de vir a ser e Ser, lá certa feita.
Bem isto o sentido essencial de tudo na forma de heróis e
senhores dos sentidos, próximos, distantes; valores, conveniências; espectros
alheios pelos palcos iluminados no Tempo. Essa fisionomia que se lhes apresenta
vem a significar, qualquer dia, a dita personalidade. Autores e atores da
humana providência e servos da condição em que imperam. Nisto, perlustram de histórias
o caldeirão desta vida.
A gente reúne planos e providências, logo a seguir desfeitos
em meros fragmentos do que teria sido, no entanto. Desses pedaços formamos o mundo
em volta, espécies de episódios que, somados, inundam as telas inteiras dos
olhos de todos. Nesse meio período, daqui construímos monumentos sob os quais
adoraremos a nós próprios nos intervalos dos séculos vividos.
Dada a experiência definita, crescem os seres em si,
produzem do que forem o solo das gerações. Fazem, reconstroem; surgem, desaparecem;
nas muitas luas padecem e amam à medida dos sonhos. Esses tais senhores
absolutos andam à solta nos becos da sorte, por vezes alimentados em pratos
dourados; noutras, em peças de chumbo e suor; bestas ou santos; faquires ou deuses.
Ao modo de olhar o horizonte, choram ou riem, palavras intensas que nascem do
coração.
Nós conosco, pendores e desejos, tocamos em frente os
trilhos da Criação, aprendizes do anonimado e sempiternos salvadores; isto
resume o texto, e esperamos esse encontro definitivo de quem ainda pouco ou
nada conhece do Ser em Si, pautas da revelação.
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