Às vezes me interrogo sobre o que levaria as pessoas a buscarem determinadas papéis e não outros, em suas vidas. A que obedecem? Assim também, em certas horas, quero saber a razão de surgirem tais e não quais ideias na mente? Desencontros, visões adversas e novas direções, a que fim se destinam?
O raciocínio aplicado se assemelha ao
instante em que nos tomam, certas vezes, a intuição, de tanto observar o
movimento de uma estação rodoviária. Sentimento de que exista uma síndrome do
desconhecido, em pontos específicos da atividade humana, quando sensação de
vertigem libertária se acumula nesses lugares, contagiando os que deles se
abeiram, como a transmitir emoções em ondas constantes, envolvendo-os feitos
novelos de pensamentos.
Isso, por certo, identificaria os lugares
em um plano abstrato de nós próprios, mesmo que não consigamos explicar. A
mente interior capta essas percepções onde existências se fazem dentro círculos
concêntricos, indicadores de um planejamento e de uma execução racionais, fruto
de Origem Perfeita, e disso sentimos o nítido sabor, em tais momentos.
Para as pessoas, o gosto por certas
atividades também se lhes aparece quais identificações. Na política, por
exemplo, se vê tantos se oferecerem (honestos ou não) a si mesmos como pontes,
avançarem noutras atividades, qual
obedecessem determinações traçadas com tamanha precisão, que terminam por
largarem todos os outros afazeres e se dedicam de corpo e alma à nova meta,
achados ou perdidos, Deus sabe até quando e a
que custos financeiros/morais.
Desta maneira, passam ocupam o espaço das
lideranças no programa coerente da vida em sociedade, resultado de disposições
internas, como ímpeto de que trazem consigo gravado o código secreto de um
compromisso premonitório para realizar, levando
ou não os demais a definirem o sonho supremo da felicidade
individual/coletiva.
Conclusão que obtemos: para cada pessoa existe um esquema prévio
traçado, que se consubstancia quando aumenta a proximidade dos instantes
mágicos do reencontro com a insubstituível natureza espiritual e perene, nas
trilhas de aço da memória de cada criatura (feito espinha dorsal da vida
particular), pois ninguém nasce apenas para se abismar nas trevas do
isolamento, arbítrio exclusivo das individualidades. Temos, todos, nossos
acordos prévios para cumprir, débitos a saldar.
E a
política, portanto, mais do que simples deleite egoístico de criação e
manutenção de privilégios vadios, é o instrumento de que o Poder se vale para
democratizar os ideais superiores da Justiça Soberana, por intermédio de homens
que tudo devem fazer para concretizá-los, em face do caos. E outro caminho nao
nos resta além de respeitar as evidências da lógica meridiana.
(Ilustração: Reprodução (https://wallhere.com/pt/wallpaper/356227).
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