domingo, 21 de julho de 2024

A missão dos políticos


Às vezes me interrogo sobre o que levaria as pessoas a buscarem determinadas papéis e não outros, em suas vidas. A que obedecem? Assim também, em certas horas, quero saber a razão de surgirem tais e não quais ideias na mente? Desencontros, visões adversas e novas direções, a que fim se destinam?

O raciocínio aplicado se assemelha ao instante em que nos tomam, certas vezes, a intuição, de tanto observar o movimento de uma estação rodoviária. Sentimento de que exista uma síndrome do desconhecido, em pontos específicos da atividade humana, quando sensação de vertigem libertária se acumula nesses lugares, contagiando os que deles se abeiram, como a transmitir emoções em ondas constantes, envolvendo-os feitos novelos de pensamentos.

Isso, por certo, identificaria os lugares em um plano abstrato de nós próprios, mesmo que não consigamos explicar. A mente interior capta essas percepções onde existências se fazem dentro círculos concêntricos, indicadores de um planejamento e de uma execução racionais, fruto de Origem Perfeita, e disso sentimos o nítido sabor, em tais momentos.

Para as pessoas, o gosto por certas atividades também se lhes aparece quais identificações. Na política, por exemplo, se vê tantos se oferecerem (honestos ou não) a si mesmos como pontes, avançarem noutras atividades,  qual obedecessem determinações traçadas com tamanha precisão, que terminam por largarem todos os outros afazeres e se dedicam de corpo e alma à nova meta, achados ou perdidos, Deus sabe até quando e a  que custos financeiros/morais.

Desta maneira, passam ocupam o espaço das lideranças no programa coerente da vida em sociedade, resultado de disposições internas, como ímpeto de que trazem consigo gravado o código secreto de um compromisso premonitório para realizar, levando  ou não os demais a definirem o sonho supremo da felicidade individual/coletiva.

Conclusão que obtemos:  para cada pessoa existe um esquema prévio traçado, que se consubstancia quando aumenta a proximidade dos instantes mágicos do reencontro com a insubstituível natureza espiritual e perene, nas trilhas de aço da memória de cada criatura (feito espinha dorsal da vida particular), pois ninguém nasce apenas para se abismar nas trevas do isolamento, arbítrio exclusivo das individualidades. Temos, todos, nossos acordos prévios para cumprir, débitos a saldar.

E a política, portanto, mais do que simples deleite egoístico de criação e manutenção de privilégios vadios, é o instrumento de que o Poder se vale para democratizar os ideais superiores da Justiça Soberana, por intermédio de homens que tudo devem fazer para concretizá-los, em face do caos. E outro caminho nao nos resta além de respeitar as evidências da lógica meridiana.

(Ilustração: Reprodução (https://wallhere.com/pt/wallpaper/356227).

Nenhum comentário:

Postar um comentário