quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Sinais

O dia que haverá de chegar trazendo os sinais, de uma hora a outra, quando os pássaros silenciarem; cuidem, pois, de reunir o que resta e tocar adiante o barco dessas ilusões que gradualmente perdem força. Qualquer esquina servirá de ponto de encontro aos que terão de tocar adiante mundo de corações aflitos. Serão os líderes que restam do jeito deles que conduzirão os destinos da massa ignara, olhos postos no futuro ausente. Portas que abrem de par em par manifestarão do caminho à multidão enfurecida. Pais, filhos e netos, todos de mãos firmes no porta-estandarte da esperança, sobrevivem aos mistérios e vagam soltos entre os dentes dos arranha-céus abandonados; só filmes fantasmagóricos e solitários aonde antes foram veículos, festas e ruídos estonteantes dos trastes acesos na lama da carne.

Qual disseram, a que mundo fugiram os pássaros, eles que aqui deixaram tontos de melodias artificiais as bocas amargas da véspera. Espécie de angústia elaborada de tantos noticiários, a tradição desapareceu. Uma grande tribulação prepara a humanidade em forma de passageiros de tempos novos que nascem da brisa matinal. Ali todas as nações já ouviram o Evangelho. Haverá sacrilégio, morte e destruição; templos fechados e gente buscando as derradeiras notas do passado distante. 

As vozes gritam em movimento de acreditar nessas naves que virão colher os prometidos largados pelas calçadas do Universo. Tudo pedaços flutuantes de sonhos estranhos, juntos na hora do Arrebatamento. Por causa da maldade, o amor de muitos esfriará e pessoas ficarão perplexas com a agitação dos mares. Ocorrerão desavenças no seio das famílias e das nações. O Sol e a Lua deixarão de brilhar e as estrelas cairão do céu. Um tempo de sofrimento como nunca houve, mas que será abreviado em nome dos eleitos. Por isso, é importante estar preparado, vivendo de maneira que agrade a Deus (2 Pedro 3:14).

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O último dos mistérios

Oh! Mistério tenebroso, quando tudo que há haverá de sucumbir aos efeitos do Tempo e desaparecer na derradeira dobra além do quanto existirá... Donde seguir, fugir em que direção, se todas jamais estarão ali aonde dormitavam os mendigos da praça ontem de madrugada? Qual desses meios de evoluir registrarão os sinais dos tempos de quando houve o momento de tocar o chão da inexistência e prosseguir sem interrupções mundo afora?

Assim, tal qual a infinitudes que persistirá após a conclusão dos objetivos, o último dos mistérios será a vida que viva, a continuar para sempre, portas abertas a nenhum rompimento, e os pássaros da imortalidade baterão suas asas rumo ao Sol. Pequenos objetivos que voam. Rápidos traços diante da luminosidade absoluta. Dentro deles haverá gotas de lágrimas perdidas e alegria. Venceram o desaparecimento e sustentaram a lâmina de ouro do sonho enquanto olhavam apenas fieis a certeza da vitória.

Nisso eles, os dois pássaros voam soltos na eternidade informe, longe das saudades, amáveis seres em si, de corações em festa resolvem salvar a alma e viver o mistério da Salvação. Amar, que Deus ama e Jesus ensina. Abraçam, por isso, a luz da consciência e mergulham no horizonte das manhãs mais livres. Encontro de longos desejos da humana felicidade que ainda anda vagando solto perante as religiões do coração. Vamos, gente, vamos acordar que existe um tempo previsto de libertar os apegos e crescer rumo da possibilidade de que todos ora somos dotados, que a isso é que viemos até aqui neste chão de tantas contradições. Agir o quanto antes significa vencer a perdição que sujeita imperar de uma hora a outra e o barco sucumbir. Este o último dos mistérios guardados durante as guerras e que renascem depois de passar os dias de ira.