Ao contemplar tudo quanto existe em volta, ver-se-á tão o próprio discernimento. Daí, o quanto existe à luz da consciência individual. Buscar, buscar a si mesmo face ao tanto que existir, eis o motivo de presenciar a História. Em ponderar a essência que persiste entre tempo e espaço, nisso onde transitam as espécies. Umas discernem relativamente o plano deste chão; eles, os humanos. Enquanto isso, quantos seres mais compõem o quadro infinito de normas e discernimentos, eis o mistério das horas.
Tantos vivem sob condições inatingíveis pela compreensão
antropomórfica, no entanto sob harmonia inalcançável ao pensamento humano.
Quais parte integrante da ordem universal, sobrevivem aos impasses da Natureza
e desafiam sortes outras distantes do pensamento da gente.
Conquanto dotados, quem sabe?, de alguma razão, tocamos as
bordas do Infinito feitos aprendizes da certeza, reflexos de uma provável liberdade
agora pouco exercitada, a experimentar sabores e atitudes em aprendizados
duvidosos.
Outrossim, desse modo havia de ser como o que ocorre à luz
das tantas vidas em movimento. De longe, observamos os rastros deixados na lama
dos destinos e quase pouco ou nada aprendemos do que ficou na caminhada. Senão,
vejamos as marcas nas paredes dessa caverna da Civilização, os trastes largados
pelos vazios, desgastes vários no equilíbrio dos fenômenos, o fabrico desesperado
de instrumentos letais à cata de poder que logo some pelos ares. Animais assim
descrentes das possibilidades em volta, preenchem de fome as leiras do desejo,
numa carência de sentido daquilo que façam.
Bom, mas há nisto também uma real finalidade, vista a
perfeição desde as origens do que presenciamos. De alunos desta escola,
chegar-se-á, nalgum momento, ao teto da clareza, e de lá, então, divisaremos o
significado do quanto nos trouxe até aqui.
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