Ninguém percorre seus passos isento de responsabilidades perante a longa humanidade, independente das opções particulares de quem se pretenda possuir talentos superiores, porquanto um determinismo cósmico, ou destino, avalia e conduz o presente definitivo, nas telas do agora aqui, cinema perpétuo. Força coercitiva, constante, raiz dos mínimos fenômenos, converge fatal, para produzir resultados constelados de séculos e milênios.
A própria razão da civilização dos homens se submete ao tal processo intermitente das horas que correm ao ritmo de corações imaginários. Pela hierarquia dos poderes universais, o Tempo fixa padrões de circunstâncias, enquanto pessoas borbulham pensamentos nascidos nas ocorrências históricas.
As figuras amarelecidas de gestos insistentes permanecem jogadas nos cantos da memória, certezas de outros universos, porém jamais demonstrados com toda a pontualidade necessária que acalme o frio da ausência de um sentido incontestável.
As chamas da dúvida, portanto, aproveitam esse tempo vago e invadem as salas de jantar da memória, ilusões agressivas mais chegadas a comportamento audacioso do caos, tentação que se repete nos novos despertares, sem os feixes da demonstração. Poços de lama deixados na véspera pelas primeiras chuvas do verão nivelam, ao rés do chão, nuvens avermelhadas do Nascente.
Bom ser assim, minúsculos componentes de imenso quebra-cabeças montado a todo momento pelas mãos de um Ser magistral. Dada alguma razão, estamos aqui a seguir estrela brilhante, pelos campos do coração da gente.
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Quisesse dormir, sempre e pouco restaria de prosa para encher os cadernos de viagem, nas idas e vindas da esperança.
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