A gente vive de influenciar e ser influenciado, por tudo que a vida mostra a todo instante. Seja em relação às pessoas, aos acontecimentos e à natureza em volta, qualquer ação implica numa reação, condicionando resultados inevitáveis. Um dos motivos principais desse processo de interação cabe à cota do prazer nisso desfrutado, porquanto há, em volta, uma razão correspondente de atitude para quebrar inércias e sair para ações efetivas. Uma troca de valores, digamos assim. Desloca-se a individualidade na busca de resultados que lhe sejam agradáveis, atuais ou iminentes.
O sentido da observação, fruto da experiência, localiza
inúmeras ocasiões em que pessoas agem quase sempre no usufruto posterior dos
benefícios. Raros, raríssimos, rompem o círculo do interesse pessoal em favor
de ocasionar oportunidades aos outros, livres e desapegados que sejam.
Espécie de fim de rama, os bilhões de seres humanos ora avançam
no bolo inicial da Terra mãe, em processo de autodestruição jamais visto nas
proporções do que agora se apresenta. Poucos querem abrir mão da capacidade
produtiva acelerada que carcome as chances vitais das novas gerações; derrubar
a mangueira para comer uma safra, quer isso representar.
Juntos, em conclaves mundiais, os representantes defendem
seus territórios de emissão de gases numa enxurrada mistificadora do progresso
industrial de causar dó, de negrume nunca imaginado pela pior das ficções.
Tempos do era uma vez se tornou a existência dos humanoides
senhores da guerra, mártires sem causa, em um período histórico ausente de mínima
sensatez.
Face a tanto, o Infinito mantém lá suas portas abertas sob o
teto de tudo, na imensidão deste momento valioso das civilizações, horas depois
das experiências que nos trazem até aqui.
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