terça-feira, 25 de março de 2025

A cara de hoje


A gente vive de influenciar e ser influenciado, por tudo que a vida mostra a todo instante. Seja em relação às pessoas, aos acontecimentos e à natureza em volta, qualquer ação implica numa reação, condicionando resultados inevitáveis. Um dos motivos principais desse processo de interação cabe à cota do prazer nisso desfrutado, porquanto há, em volta, uma razão correspondente de atitude para quebrar inércias e sair para ações efetivas. Uma troca de valores, digamos assim. Desloca-se a individualidade na busca de resultados que lhe sejam agradáveis, atuais ou iminentes.

O sentido da observação, fruto da experiência, localiza inúmeras ocasiões em que pessoas agem quase sempre no usufruto posterior dos benefícios. Raros, raríssimos, rompem o círculo do interesse pessoal em favor de ocasionar oportunidades aos outros, livres e desapegados que sejam.

Espécie de fim de rama, os bilhões de seres humanos ora avançam no bolo inicial da Terra mãe, em processo de autodestruição jamais visto nas proporções do que agora se apresenta. Poucos querem abrir mão da capacidade produtiva acelerada que carcome as chances vitais das novas gerações; derrubar a mangueira para comer uma safra, quer isso representar.

Juntos, em conclaves mundiais, os representantes defendem seus territórios de emissão de gases numa enxurrada mistificadora do progresso industrial de causar dó, de negrume nunca imaginado pela pior das ficções.

Tempos do era uma vez se tornou a existência dos humanoides senhores da guerra, mártires sem causa, em um período histórico ausente de mínima sensatez.

Face a tanto, o Infinito mantém lá suas portas abertas sob o teto de tudo, na imensidão deste momento valioso das civilizações, horas depois das experiências que nos trazem até aqui.

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