Ainda existe tempo a providências ao gosto de todos para se começar, no intuito de conter a voracidade predadora da Humanidade, que devora as minas e o povo do continente africano, dentre outros, e cresce, neste princípio de milênio, de garras afiadas, contra as terras latino-americanas, bola geopolítica do capitalismo faminto da vez, então. Só de tal maneira descobririam tudo quanto a haver na Civilização.
Bom, mesmo que assim divisemos a imensa paisagem aos olhos metálicos de toda mundo, instinto sem precedentes na História, conquanto as visões se clareiam constantemente, na vontade selvagem de revelar os destinos dessa gente. Num querer indeciso de achar o caminho e tomar conta dos apegos materiais das noites e de uma manhã, logo cedo saem a percorrer ruas e vales, no ímpeto de manter a calma a todo custo.
Já passaram muitas e muitas luas pelo céu, enquanto normas apenas consistem na fome do silêncio universal em volta das fogueiras acesas. Quisessem, de verdade, revelar o mistério que percorre as entranhas e novas chances viriam à tona a cada segundo.
Desse modo, voltam sempre aos velhos lampejos dos melhores dias e maiores sonhos, porém cobertos de crostas talvez profundas demais aos atores desse drama que há de continuar durante muitos e tantos milênios, vidas a fora. Criaturas que, incontinenti, reencontram seus velhos conhecidos nas gerações e os fazem amigos de novo, vidas e vidas. Dentro, bem dentro, nas profundezas do ser já sabemos do quanto necessário a somar segredos entre os dois hemisférios da existência, o que adiamos instante a instante.
Foram, destarte, na origens das mais remotas eras o que nunca cessam de seguir os passos. E recolhemos as bases de prováveis e futuras transformações logo ali, ora em andamento. Felizes, pois, de estar circunscritos a tais possibilidades, aquietemos o senso e preservemos as certezas definitivas que justificam todas as circunstâncias.
(Ilustração: O anjo da casa ou O triunfo do surrealismo, de Max Ernst).
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