E nós somos meros expectadores do que houvermos feito passo a passo. De que adiantaria confrontar o que se foi se ele nem existirá jamais?!!!... O plantio é livre e a colheita, obrigatória. Qual espelhos, seremos sempre tão só reflexos de nós mesmos, senhores dos nossos atos e cativos das consequências. Viajores desta única estrada do possível, quedamo-nos ao senhor do Tempo, feitos sinais do Infinito em volta. Até a calma absoluta, seremos esses sujeitos das histórias sem fim que esvoaçam no vento de depois. Palavras que as escutamos lá de dentro e guardamos na memória pelo discurso astuto dos pensamentos. Na ânsia de conter o mistério das horas que fogem velozes, fixamos as lembranças e a elas por vezes nos rendemos, esquecidos da Natureza mãe que nos arrasta na sua correnteza voraz.
Disso, as demais cogitações. Dentre outras, qual o motivo de nos acharmos neste Chão, viventes empedernidos, inesperados? À que, afinal, chegar aqui e aprender o quanto caminhar rumo ao desconhecido? Utilizar a equipagem de tudo que ora se transporta, prontos ao desempenho que tantos nem sabem a quê isto? Os focos dos destinos, as iniciativas praticadas e reveladas no exercício da função. O tanto de sabedoria de que dispomos, efetivos de um exército imaginário, a preencher de mecanismos o território dos aprendizes, quiçá em feliz iniciativa.
Alguns desenvolvem formas de pensamento que correspondem a belas traduções do roteiro em pauta. São conclusões extraordinárias, de sabor sem igual. Filósofos e gênios da raça, suas expressões solitárias dos que já estiveram e sumiram nalgumas dessas horas impacientes. Longe, pois, dos vestígios que deixam largados nas cavernas e nos escombros de antigamente, tocamos adiante a busca dos Céus.
Fora de questionar o senso verdadeiro das nossas existências, apenas indagamos das reais alternativas de desvendar a que viemos e os trilhos da libertação às nossas mãos nalgum destes momentos.
(Ilustração: Boqueirão de Lavras da Mangabeira CE).
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