O quanto há de haver vive, porém adormecido, na alma de todos. E existir tem disso o real significado: Acordar das ilusões. Achar a si mesmo no seio do coração. Frações de um todo, reunimos tal poder de unir a consciência em volta dos destinos. Enquanto que deslizamos na superfície, feitos água que passa nos riachos rumo dos oceanos. Afeitos à essa busca de algo no âmbito do vazio que ora transportamos, vez em quando desperta alguém nalgum lugar. Às vezes silenciosamente. Doutras a causar espécie.
À força dessa compreensão, que possamos divisar o senso e
revelar o mistério de que somos parte. Viver é isso, caminhar pelas trilhas do
Infinito e, de uma hora a outra, sacudir as bases da nossa essência imortal e
completar um processo iniciado desde sempre. Nas mínimas atitudes, nos
objetivos traçados, construímos o destino de tudo. Estamos aqui neste sentido
absoluto da superação dos limites até então impostos por nós mesmos.
Enquanto isto, o quadro visível da realidade apenas presencia
o que faremos face a face do que já existe. O mais oferece os meios a que
descubramos o sentido sonhado e nos solucionemos, portanto. Quais sejam os
métodos e as práticas, assim os céus se nos revelarão a qualquer tempo. Ser
sincero consigo e as luzes acenderão a presença do ser em si.
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