Há, sim, um poder na criatura humana, sua vontade, a força motriz de comando que sustenta seus passos no decorrer das existências. Dentre os fatores da liberdade o querer individual nos conduz nos gestos das histórias até quando descubramos o que de real nos levará ao caminho da libertação espiritual. Conquanto senhores de si, nesta visão, no entanto, enquanto isto, sujeitos aos temores da sorte adversa que lhes indicará o pouso dos resultados. Ainda que desejemos fielmente achar esse trilho de perfeição o quanto antes, padecemos das limitações da visão e nos sujeitamos a trocar dados em equívocos a que ver-nos-emos sujeitos.
São tantos os frutos mal colhidos face a face disto que o somos, parceiros das escolhas imediatas, a ponto de ser escolhidos antes de nós mesmos fazê-lo de algum lugar das ações. Fortes pendores, gestos precipitados, dependências mil, apegos à ilusão, quais condições inevitáveis de viver, eis o que significamos ainda.
Achar-se no centro de um movimento constante, desde os pensamentos às tendências ao léu das fraquezas, instrumentos das variações e das ideias, aqui estamos. De uma hora a outra, muito pode nos arrastar aos lodaçais da imprevidência, dadas nossas ações. Sedentos de felicidade, seríamos, então, tais joguetes dalguma origem inconsciente. Que existimos além de uma ficção, disto nem de longe duvidar. Porém aventureiros das encostas e dos dias sem prumo certo, definitivo. Essas limitações dos momentos nas gerações fazem-nos parceiros de uma evolução superior à nossa capacidade individual de então, porquanto submetidos aos padrões da Natureza mãe.
No transcorrer das condições ora em aperfeiçoamento, nisto contamos a necessidade maior de aprimorar essa vontade que, decerto, irá nos oferecer os meios de chegar na essência de Si e vislumbrar outros mares de largas heranças, já hoje havidas em nós mesmos durante todo tempo.
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