quinta-feira, 15 de agosto de 2024

A busca da felicidade


Às portas do Infinito, longa multidão mergulha silenciosa pelas dobras do firmamento a largos passos, faces sombrias. Viagem constante onde há de tudo, porém. Fossem buscar outro sentido, dar-se-ia face a face consigo própria, os eternos aventureiros do Destino.  Meios, no entanto, são todos esses dentro dos quais vivem os humanos. Instintos. Desejos. Ambições. Numa sequência de muitas cores, criam e ilustram as artes ilustram a História e, nisso, ouvem-se os sinos da Esperança. Jamais, no entanto, haverá a razão das desistências, conquanto instrumentos de interpretar andam a todo momento.

Na verdade, as pautas e as filosofias voam pelos céus tais nuvens de possibilidades, entes vivos na alma da gente a pedir consciência e oferecer os sabores das tantas lendas, dos mitos e sonhos. A todo tempo novas possibilidades rasgam a lona do mistério e oferecem chances e valores de construir o quanto resta até chegar no outro lado de nós, a arca do quanto existe desde sempre.

Assim, nesta sociedade também afeita a uma vida provisória nos campos vastos das tradições, constam os registros aqui guardados pelas lembranças, entre palavras, livros, viagens, pura convicção do quanto valerá sermos entes dignos de libertação lá certo dia. Romper as amarras do apego e sobreviver diante do impossível que tal. Bem isto o que sejamos durante as existências, seres à procura da Luz.

Lembro das idades que ficaram e revejo a perfeição que nos comove perante os desejos esquecidos. Algo conta, convida a novos instantes definitivos que venham a ser logo ali adiante. Parceiros dessa caravana ondulante no deserto de um a um, postulamos paz no coração e neste mundo. Dobramos dias sucessivos ao clarão dos novos tempos, feitos senhores do futuro. Ouvimos, por isso, a sinfonia da certeza do que ora plantamos, numa festa de alegria e pura felicidade.

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