Às portas do Infinito, longa multidão mergulha silenciosa pelas dobras do firmamento a largos passos, faces sombrias. Viagem constante onde há de tudo, porém. Fossem buscar outro sentido, dar-se-ia face a face consigo própria, os eternos aventureiros do Destino. Meios, no entanto, são todos esses dentro dos quais vivem os humanos. Instintos. Desejos. Ambições. Numa sequência de muitas cores, criam e ilustram as artes ilustram a História e, nisso, ouvem-se os sinos da Esperança. Jamais, no entanto, haverá a razão das desistências, conquanto instrumentos de interpretar andam a todo momento.
Na verdade, as pautas e as filosofias voam pelos céus tais
nuvens de possibilidades, entes vivos na alma da gente a pedir consciência e
oferecer os sabores das tantas lendas, dos mitos e sonhos. A todo tempo novas
possibilidades rasgam a lona do mistério e oferecem chances e valores de
construir o quanto resta até chegar no outro lado de nós, a arca do quanto
existe desde sempre.
Assim, nesta sociedade também afeita a uma vida provisória nos
campos vastos das tradições, constam os registros aqui guardados pelas
lembranças, entre palavras, livros, viagens, pura convicção do quanto valerá
sermos entes dignos de libertação lá certo dia. Romper as amarras do apego e
sobreviver diante do impossível que tal. Bem isto o que sejamos durante as
existências, seres à procura da Luz.
Lembro das idades que ficaram e revejo a perfeição que nos
comove perante os desejos esquecidos. Algo conta, convida a novos instantes
definitivos que venham a ser logo ali adiante. Parceiros dessa caravana
ondulante no deserto de um a um, postulamos paz no coração e neste mundo. Dobramos
dias sucessivos ao clarão dos novos tempos, feitos senhores do futuro. Ouvimos,
por isso, a sinfonia da certeza do que ora plantamos, numa festa de alegria e
pura felicidade.
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