terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Os céus da Consciência


A medida do amor é amar sem medidas. Santo Agostinho

No início do que seja, há nisto uma clareza absoluta. Desde sempre sendo assim, outra alternativa não basta senão a entrega ao que virá, fruto das certezas definitivas. Mesmo porquê, correr sem ter aonde ir?! ser-se-ia no mínimo imprudente, um bater nas portas do Destino desconhecendo o código, o andamento das circunstâncias.

Quais, com isto, face aos parapeitos do Infinito, cá nos vemos perante um tudo proposital dalguma ordem que seja dalgum firmamento perfeito. Tais formigas de formigueiros imensos, transportamos as folhas do próximo seguimento, dos próximos capítulos desta série interminável de ocorrências. Houvesse constrangimento, a quem recorrer, então? Eis o roteiro do inacabado de que somos parte.

Bom, nessa conversar de consciências, nos achamos  diante das definições de um programa perfeito de todos algoritmos da História, de antes e depois. E nem de longe a poder fugir às ausências do inesperado. Mínimos disfarces talvez até impeçam dos transes de acontecer, pelas normas da ilusão. Esse desconversar impede, por certo, de conhecer mais próximas as aventuras do valioso processo e dos abismos em volta.

Todos estão envolvidos nos dramas que os perseguem, dramas e alegrias. Armam suas próprias arapucas de nelas cair, fora quaisquer constrangimentos. Códigos arquitetados demonstram que deve ser mudada a todo instante essa visão arcaica que de si sucede, e logo adormece debaixo dos lençóis de multidões enfurecidas e armadas até os dentes. Estilhaços as perseguem vidas adiante, desconhecidas que estavam doutras possibilidades novas, nascidas no invisível das criaturas humanas.

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