O grau de dependência das pessoas quanto aos hábitos nocivos está na razão direta de sua capacidade para exercer o controle da própria vontade. A força do querer, portanto, define o jeito de vida que pode significar queda ou realização dos ideais de cada uma pessoa, isto em função da qualidade com que dirigem esse possante agente da individualidade, a preferência na escolha daquilo a que se quer render e dedicar, bem ao modo da própria evolução pessoal.
Especialistas em tratamento de
dependentes de produtos químicos esclarecem quanto a essa imensa valia de dominar o instinto do prazer até a libertação do que ocasiona tanto desassossego e dramas pessoais, familiares e
coletivos.
Hoje em dia, no mundo inteiro, a
dependência a drogas, e ao álcool em particular, tornou-se grave problema de
saúde pública, daí surgindo instituições voltadas ao tratamento dos males
perniciosos com isso acarretados.
Dessas instituições que formam o
esforço de solução uma se destaca entre as mais eficientes, Alcoólicos
Anônimos, de raízes nos Estados Unidos e espalhada pelos mais diversos lugares,
iniciada em junho de 1935, na cidade de Akron, no estado americano de Ohio, fruto de
uma conversa entre um corretor de seguros e um médico. Há seis
meses, o corretor se libertara do álcool por uma experiência espiritual
súbita, após haver encontrado um amigo também alcoólatra que estivera
em contato com os Grupos Oxford, daquela época.
Embora não conseguisse aceitar
todos os dogmas ali orientados, estava convicto da necessidade de um
inventário moral, da reparação àqueles que foram prejudicados, de ajudar aos
outros, e da necessidade de crer em Deus e depender dEle, segundo
publicação da instituição.
O tratamento do alcoolismo de há
muito tornou-se, motivo premente que reclama atitude dos que caem nas suas
malhas. A princípio imaginando lidar com um instrumento de puro prazer lúdico,
com o tempo seus usuários incorrem nas piores consequências de vício
desagregador da personalidade, ocasionando comportamento irregular de
indesejáveis resultados, entre familiares e nos grupos sociais, redundando em
desajustes profissionais e desvios de danosos efeitos.
A formação dos grupos de AA
ganhou corpo no Brasil, chegando também às cidades do Cariri, propiciando
inúmeros casos de libertação através da frequência dos quantos sintam a importância
de participar das suas atividades.
Dentre os meios exercidos pelos
Alcoólicos Anônimos para possibilitar a cura da dependência, existem o que
denominam as doze tradições, conceituação prática de reabilitação
individual que representa instrumento essencial do tratamento.
Outro dos postulados fundamentais vincula o trabalho conjunto e a união entre todos que
buscam vencer a dependência. Para ser membro de AA, o único requisito é o
desejo de abandonar a bebida, esta a terceira das doze tradições.
Mais que nunca, os benefícios
gerais produzidos em favor de tantos merecem louvores e o reconhecimento, face à
vitoriosa missão dos Alcoólicos Anônimos.
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