Dia desses, ao assistir a vídeo no Instagram, numa entrevista, o entrevistado, que não gravei o nome, indagava da entrevistadora se ela sabia a origem do termo efeito borboleta, adotado pela Ciência. Recebe resposta evasiva de que se referia à expressão natural do movimento das asas do inseto, o que, segundo a Teoria do Caos, poderiam gerar largas consequências futuras, motivo dos mínimos gestos da Natureza.
Então, o entrevistado reconsidera, historicamente, a fonte deste
conceito, vinda de um conto de Ray Brudbury (O som do trovão), de 1952,
onde o autor narra aventuras no tempo, de uma empresa de safaris no Tempo, quando
os viajantes devessem jamais tocar no que viessem encontrar nessas excursões ao
passado. Deviam permanecer de tudo afastado da superfície aonde fossem,
podendo, contudo, até executar, se pretendessem, dinossauros que ali avistassem,
os quais já iriam sumir na sequência das eras. Em nada tocariam, no entanto. De
uma plataforma, a tudo assistiam.
Numa dessas experiências, porém, um dos aventureiros, sem intenção
pisaria em uma borboleta, o que só seria notado ao regressarem, porquanto trouxera
o pequeno ser grudado ao sapato. Nessa hora, ao voltar, em consequência, topariam
um mundo totalmente diferente do que haviam deixado.
... um dos personagens, Eckels,
acidentalmente pisa em uma borboleta. Quando o grupo retorna ao presente, eles
descobrem que o mundo mudou drasticamente: a linguagem escrita é diferente, a
sociedade está alterada, e um ditador tirânico está no poder. Tudo isso devido
ao simples fato de que uma borboleta foi morta no passado, desencadeando uma
reação em cadeia de mudanças históricas. ChatGPT
O termo seria popularizado pelo meteorologista Edward Lorenz, na década de 1960, quando ele
notou que mudanças aparentemente insignificantes nos dados iniciais de seu
modelo de previsão do tempo ocasionavam em resultados totalmente diferentes do esperado.
Daí correlacionar esse efeito aos acontecimentos narrados naquela ficção de
Brudbury.
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