Não confie em sua mente para a libertação. É a mente que o trouxe à escravidão. Vá além dela completamente. Nargadatta Maharaj
Isso de liberdade está na origem das ilusões, e esgota nos desejos não satisfeitos, nas malhas de uma vontade apenas parcial, atirada, difusa. Quer-se a todo custo, porém há que defrontar com determinações maiores da personalidade. Tais aprendizes, os seres invadem o campo da cogitação e pretende determinar caminhos incertos. Nesse momento, avista soberano o que significa imaginar ser livre, e só. Portanto, as tantas leis e condições a serem obedecidas viram submissão ultrapassada em tudo aquilo de pensar em autodeterminação, porém meros desperdícios da sorte.
São os tais caprichos individuais que abrem as portas da
ilusão. Ânsias de conhecer o vasto mundo externo e, daí, vêm as vacilações até
o desânimo final. Vidas e vidas assim acontecem. Despejar a fome no esgoto e sentir
satisfação arrevesada. Os vícios, excessos de todo gênero, as inúteis aventuras
do desencanto.
Nisto, a vontade impera qual quem pode, e pode, porquanto a
aceitação de tantos nos corredores do engano da matéria. Andar, andar; nadar,
nadar, e morrer na praia. Bem a cara dos humanos em face do desconhecido e dos
apegos sem razão. Tais escravos de si, ficam retidos nas malhas de tantas redes
que esquecem a conta de evoluir. A história percorre, nisso, os desafios, os
dilúvios, hecatombes diversas espalhadas pelo chão.
Depois é que chegam as epopeias de alguns raros a buscar conhecer
de perto os mistérios das contrições, e se permitem vivenciar outros aspectos,
a título de revelar sua verdadeira essência, a qual nos alimenta desde sempre.
Os místicos, os santos, heróis da consciência; persistem nesse mergulho
interior, aonde vencem a natureza bruta e, por fim, desvendam a que viemos
através dos sonhos reais de Iluminação.
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