Até nisto ocorre o transe de viver sob o teto do Infinito. Olhar as horas e contornar os desafios. Sobreviver a quase tudo, eis a medida exata do que faremos durante as primeiras luzes do amanhecer. Sustentar as folhas e deixar nascer os primeiros frutos, quando vieram as primeiras chuvas. Ninguém que se preze ficará inerte a esses instantes de compreender a verdade imensa que domina as estruturas deste Universo. Sabe-se, no entanto, do esforço de continuar a sorrir face aos movimentos desse tempo das muitas e diversas contradições. As palavras disso contam. Mostram a distância de um momento a outro, diante do comportamento dos humanos.
Fôssemos rever o quanto ainda resta de percorrer no sentido
da calma e de vencer o passado, são tamanhas alucinações; ficaríamos largo
tempo a descrever o desejo que em todos impera de viver em paz. Porém margem
estreita de sentimentos só aos poucos desvenda o horizonte novo que habitará o
coração donde veio a luz da Consciência e vencerá de vez o tanto que restou lá
atrás, naquelas vezes tortas.
Espécie de roteiro vem, assim, sendo pouco a pouco traçado
no decorrer do tempo e novos benditos serão cantados logo então elas, as
palavras, vierem à tona a ritmo próprio, livres dos caprichos e das gerações. Quiséssemos
de todo desvendar os destinos, quedar-nos-íamos a métodos fieis e justos, ao
sabor dos reais sentimentos que já existem hoje, agora, no íntimo de nós próprios.
À solta, correm os dias neste fervor de poucos e esperança
dos muitos.
Isto que vem de dentro, na força maior do quanto preencher
os céus, e salvará o sonho, a transformá-lo noutras possibilidades justas, as
quais insistem vir à tona. Fôssemos, pois, admitir tamanha perspectiva e
praticar esses valores da sinceridade, construiríamos o mundo ideal que impera na vontade mais sincera.
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