E saber do quanto significa olhar de novo o tempo e deixar transcorrer os objetos e as pessoas diante do Eterno silenciosamente. Usufruir da expressão mais simples de tudo quanto houve, e mesmo assim distinguir de bom grado a organização das letras no seio das palavras, e as palavras dentro das visões que se desmancham face a face com os sentimentos. Fôssemos, perante as circunstâncias, compreender o que nos passa pelos ouvidos e desejaríamos apenas céus e terras a sustentar os momentos nos quais somos nós e logo em seguida sumir-se-á em vista daquilo que certo dia aconteceu. Sujeitos à organização da vida na matéria; seres surpresos de histórias a transcorrer na velocidade dos sóis entre os eus que deslizam no horizonte, logo depois desaparecem através da faixa estreita durante as ondas no itinerário dos pensamentos. Quaisquer variações, pois, de interpretação deixariam margem a recomeçar tantas quantas vezes sejam inevitáveis ao movimento dos astros pelo céu. Pequeninas partículas de si que constituem o único significado das afirmações universais, serão elas as justificativas que terá o mistério de fazer de nós o motivo de estar no Chão e agir de variadas formas no dizer das contradições, durante o desenrolar das muitas caravanas pelo deserto dos corações enamorados. Substituir, portanto, tudo em nadas poucos, ou nenhuma diferença representaria duvidar, todavia, o que traz de volta predicados escondidos debaixo das folhas secas de outono repetitivos, época de grandes luas e nuvens lentas nas planícies glaciais e manhãs insólitas. Secundar, contudo, o transe dessas inestimáveis ocasiões possibilita reviver demorados sonhos e fazê-los crescer na consciência nos dias sucessivos, marés imensas de expectativa e desejos ardentes. Conquanto, porém, sejamos essas fagulhas das fogueiras esplendorosas do que virá bem adiante, ainda que tal far-nos-emos rastros antigos dos derradeiros autores que demoraram aqui só o período necessário a existir, nas gerações de um futuro próximo aonde deteremos multidões inteiras quase adormecidas.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
A sacrossanta luz do teu poder
E saber do quanto significa olhar de novo o tempo e deixar transcorrer os objetos e as pessoas diante do Eterno silenciosamente. Usufruir da expressão mais simples de tudo quanto houve, e mesmo assim distinguir de bom grado a organização das letras no seio das palavras, e as palavras dentro das visões que se desmancham face a face com os sentimentos. Fôssemos, perante as circunstâncias, compreender o que nos passa pelos ouvidos e desejaríamos apenas céus e terras a sustentar os momentos nos quais somos nós e logo em seguida sumir-se-á em vista daquilo que certo dia aconteceu. Sujeitos à organização da vida na matéria; seres surpresos de histórias a transcorrer na velocidade dos sóis entre os eus que deslizam no horizonte, logo depois desaparecem através da faixa estreita durante as ondas no itinerário dos pensamentos. Quaisquer variações, pois, de interpretação deixariam margem a recomeçar tantas quantas vezes sejam inevitáveis ao movimento dos astros pelo céu. Pequeninas partículas de si que constituem o único significado das afirmações universais, serão elas as justificativas que terá o mistério de fazer de nós o motivo de estar no Chão e agir de variadas formas no dizer das contradições, durante o desenrolar das muitas caravanas pelo deserto dos corações enamorados. Substituir, portanto, tudo em nadas poucos, ou nenhuma diferença representaria duvidar, todavia, o que traz de volta predicados escondidos debaixo das folhas secas de outono repetitivos, época de grandes luas e nuvens lentas nas planícies glaciais e manhãs insólitas. Secundar, contudo, o transe dessas inestimáveis ocasiões possibilita reviver demorados sonhos e fazê-los crescer na consciência nos dias sucessivos, marés imensas de expectativa e desejos ardentes. Conquanto, porém, sejamos essas fagulhas das fogueiras esplendorosas do que virá bem adiante, ainda que tal far-nos-emos rastros antigos dos derradeiros autores que demoraram aqui só o período necessário a existir, nas gerações de um futuro próximo aonde deteremos multidões inteiras quase adormecidas.
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