Nisso resta clara a ineficácia da imaginação dos acadêmicos.
E os frutos vagam soltos pelo ar das multidões enfurecidas nas guerras de
conquistas e manutenção dos domínios, largando longe o direito dos simples de querer
tranquilidade. Paz vira sonho, só sonho. Só ilusão dos desamparados, de
artistas visionários, enquanto eles planejam novas desavenças, pouco importando
o custo de vidas e harmonia.
No entanto se sabe o quanto de ilusão isto significa em
termos de verdade. Espécies de celerados no comando, bobos enfurecidos, detonam
as armas que eles mesmos planejaram e fizeram a troco da destruição. E saber
que tudo isso representa única e apenas a falácia das ideias e dos direitos
todos sabem, na esquizofrenia das feras famintas de civilização. Destroem a
natureza, ferem, dominam a inutilidade, nos empreendimentos falsos.
Salvar a si, eis a que estamos aqui. Este o sonho de paz na
imensidão. Reverter a origem do sonho e preservar o amor nos corações. Toda a
arte, todos os folguedos têm este itinerário certo, na reluzente universidade
do tempo. Fugir não tem aonde. Meros bichos de aventuras errantes, coçam suas
feridas debaixo das sombras e ignoram o futuro, longe da esperança.
Riem do quanto até agora produziram, e olham os céus, em
clamor de misericórdia. Mas isto também conta, nos tribunais da felicidade.
Nada estará perdido, jamais. Há os sonhos de paz livres, soltos pelo ar.
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