O ego faz as suas escolhas com base na programação que recebeu. Ramesh Balsekar
O sonho da liberdade era apenas um sonho. Pai, seja feita a vossa vontade e não a minha. Jesus Eis a espontaneidade da vida. Inexistem regras formais de iluminação do despertar espiritual. Nós ocupamos o vazio que somos nós. O Universo é isto, apenas um vazio preenchido de raras presenças em um risco constante do desparecimento. Somos tal e qual, desaparecimento em potencial em termos físicos. Quantas palavras e os indivíduos na atitude da busca de compreender o que já têm consigo na forma de compreensão a qualquer tempo, razão apropriada de quem esteja buscando. Ao aceitar que seja assim, tudo se resumirá na ação original dos pensamentos em elaboração do que tende a ser.
Vivemos, pois, restritos ao
cérebro em formação; cumprimos o que determina esse agir de Deus. A
preciosidade, que bem caracteriza o quanto existe, significa estarmos aqui
neste momento e aceitar de bom grado as contingências de existir, observadores
privilegiados da Criação que o somos. Admitir, portanto, o fluir harmonioso dos
acontecimentos em formação e viver intensamente as condições atuais sob as
quais nos vemos. Prodígios da Natureza, exercitamos a fala de aprender, de ser
e vir a realizar esse intento, partes integrantes da existência magistral a
nossa volta. Senhores do absoluto em elaboração por nosso intermédio, sementes
da realização plena de quanta luminosidade, desempenhamos a essência do
Infinito em nossa mesma essência.
Buscadores da paz, guardamos no
íntimo o plano perfeito das escolhas, nessa programação previamente coordenada de
que somos parte, nobres autores coadjuvantes de uma imensidão sem par. Nisso, o
que ansiamos vive conosco durante todo tempo nas malhas exatas do coração.
Prudentes desejos de luz far-se-ão com isto no sonho real do que ora
pleiteamos. No senso da divina exatidão, construímos a liberdade que nos conduzirá
às trilhas da Verdade e que oferecerá de bom grado o objetivo, o sol da mais eterna
Consciência.
(Ilustração: Reprodução).
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