O apego é a raiz do sofrimento. Buda
Aprendizes da sorte, vivemos a contradição entre a dor e o prazer. Quais balanças espontâneas, eis a Lei da Ação e da Reação em constante movimento na nossa individualidade. Uns se apegam à dor. Outros ao prazer. Ou vice-versa, em horas diferentes. Um constante ir e vir. Saber disso quase nem de longe tem qualquer valor. Mas que seja assim, sem dúvidas. O apego retarda seguir a outros rumos no Infinito. De um momento, alguns descobrem esse hiato que existe dentro de si e mergulham noutro universo além deste. Antes seria mais difícil encontrar quem fez isto, no entanto agora, com essas notícias soltas pelo ar em tudo quanto é fonte, surgem diversos místicos que vivem noutra dimensão da consciência. Lá nas imediações do Oceano da percepção. Chegaram através das informações de tantos que desvendaram o mistério. Cuidam de dar os passos até obter êxito nessa estação orbital da alma e encontram a porta de largar de vez as raízes deste mundo de agora.
Messias de nós próprios, somos escolhidos pela Natureza a percorrer esse caminho de Salvação, Libertação. Cabe bem a todos ao seu modo fazê-lo. Esta a religiosidade original. Isso reduzirá as reencarnações que houver pela frente e oferece instrumentos de transformação no panorama atual da Humanidade. A evolução tecnológica permite, pois, que andemos a passos rápidos, desde que o desejemos. A escolha resta a cada indivíduo por sua definição e sensibilidade. Superar a fase ora vivida, eis a missão essencial. Os apegos do imediato, as conhecidas ilusões, significam o desafio, a escola.
Palavras, imagens, heranças culturais, tudo predispõe ao
justo motivo de tocar adiante esse valor fundamental das histórias pessoais.
Conquanto em nada represente só imitar a grande multidão, isto amplia as
possibilidades do sonho de ser feliz qualquer dia.
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