Nalgumas vezes, existe a pergunta qual deles é o objeto. Olham longamente ao túnel dos mistérios e de lá retorna um grito agudo de tantos desassossegos que plantaram nesse chão. Eles mesmos, os humanos. Tais espécie que insiste criar modelos de normas, afundam vez em quando num mar de lama que não tem tamanho.
Todos, no entanto, padecem da fome de viver e vivem.
Contornam abismos profundos e mergulham de cara no espaço vazio de inúmeras
consciências torpes, isto é, ainda empanturradas de vaidade e remorso.
Pensassem os objetos e haveria paralelo infame das mais escuras noites.
Assim, porém, significa desejo persistente de gerar outros
desejos menos drásticos, melhor possíveis no horizonte das horas. Um a um,
passageiros da agonia, viajam nos braços do destino, eles que querem admitir
novas chances de crescer e construir outras visões do Paraíso.
Seres estes significativos geraram destruição noutras horas,
doutras vezes. Aparentemente civilizados, conduzem o rebanho das histórias na
busca da paz e confrontam quais feras abandonadas de si mesmos. Nem de longe
acreditaríamos que todas as possibilidades positivas acabaram gerando apenas
isso.
...
Todos, no entanto,
padecem da fome de viver e vivem. Foram muitos, senão todos, que avistaram
o fogaréu de dúvidas e correm na busca de acender de novo a certeza dos que
querem reviver. Salvar o senso e desenvolver a oportunidade que circula o
espaço informe do infinito. Trabalham de sol a sol o sentido de aguardar os
frutos da esperança. Observam os pássaros em seus voos misteriosos nos céus da
confiança.
Ainda mais porque jamais sobreviriam aos instintos da
procura sem um objeto que fosse além do que transporta na alma durante todo
tempo. Os segredos do Universo permanecem soltos pelo ar. Analisam passo a
passo os dramas dos sonhos que repetem os laços que eles figuraram nas telas do
Amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário