terça-feira, 9 de maio de 2023

Fria relação homem objeto


Nalgumas vezes, existe a pergunta qual deles é o objeto. Olham longamente ao túnel dos mistérios e de lá retorna um grito agudo de tantos desassossegos que plantaram nesse chão. Eles mesmos, os humanos. Tais espécie que insiste criar modelos de normas, afundam vez em quando num mar de lama que não tem tamanho.

Todos, no entanto, padecem da fome de viver e vivem. Contornam abismos profundos e mergulham de cara no espaço vazio de inúmeras consciências torpes, isto é, ainda empanturradas de vaidade e remorso. Pensassem os objetos e haveria paralelo infame das mais escuras noites.

Assim, porém, significa desejo persistente de gerar outros desejos menos drásticos, melhor possíveis no horizonte das horas. Um a um, passageiros da agonia, viajam nos braços do destino, eles que querem admitir novas chances de crescer e construir outras visões do Paraíso.

Seres estes significativos geraram destruição noutras horas, doutras vezes. Aparentemente civilizados, conduzem o rebanho das histórias na busca da paz e confrontam quais feras abandonadas de si mesmos. Nem de longe acreditaríamos que todas as possibilidades positivas acabaram gerando apenas isso.

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Todos, no entanto, padecem da fome de viver e vivem. Foram muitos, senão todos, que avistaram o fogaréu de dúvidas e correm na busca de acender de novo a certeza dos que querem reviver. Salvar o senso e desenvolver a oportunidade que circula o espaço informe do infinito. Trabalham de sol a sol o sentido de aguardar os frutos da esperança. Observam os pássaros em seus voos misteriosos nos céus da confiança.

Ainda mais porque jamais sobreviriam aos instintos da procura sem um objeto que fosse além do que transporta na alma durante todo tempo. Os segredos do Universo permanecem soltos pelo ar. Analisam passo a passo os dramas dos sonhos que repetem os laços que eles figuraram nas telas do Amor.

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