Existências que sussurram dentro do ente que somos nós. Fagulhas. Trilhas. Sinais que lembram o que persiste nalgum lugar, que, decerto, vive onde estejamos de olhos bem abertos ao mais íntimo das criaturas humanas. Detalhes desse todo indivisível, qual melodia que nunca termina; que vive e fala de perfeição, de paz, na alma da gente. Instrumentos de longas sinfonias em frases boas ao ritmo dos corações. Gosto suave de dominar o eterno no tempo nessas horas sem conta de segredos mexendo os refolhos do mistério lá no Infinito do todo que aonde for estaremos conosco próprios.
Vozes na floresta dos sabores e saudades depositadas nos
tetos da lucidez. Ruas limpas ao sol da manhã das tantas histórias sobrevivendo
na casa dos amores imortais. Pessoas em todo lugar, em nós, na brisa que
acaricia o essencial dos viventes.
Pelos domínios, pois, da revelação, no turbilhão das visões,
há o lugar de ouvir a consciência, saber, sentir, amar. Alimentar de sonhos o
destino que plantamos. Tocar as palavras qual quem escolhe o instrumento dos melhores
dias no que sente, pelos mares da sorte, e transmite a luz das possibilidades,
dos melhores, sempre nas estações da vontade liberta. Isso de sentir e contar
as histórias alegres, nas manhãs iluminadas de flores.
Estampas de tons inesquecíveis ilustram as salas do
pensamento e das emoções, e do furor da criação. Somas de incontáveis partículas
na tranquilidade do bom, do bem, da beleza, quais moléculas de memórias em
movimento. Jamais destruir. Alimentar a máquina da esperança. Recomeçar do
pouso da realidade os corredores dos filmes vividos e amados.
Derradeiro parágrafo na forma de respiração e claridade aos
quantos habitam nas muralhas do sentimento, que observam os passos, as estradas,
que trarão o Sol. Muitos em único ser. Cifras, pautas, ritmos e silêncios de
harmonia e felicidade.
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