terça-feira, 30 de maio de 2023

A certeza que se tem


São muitas, inúmeras certezas adquiridas ao sabor do tempo eterno. Na clara necessidade, havemos de criar os motivos de tocar adiante os instintos de viver. Devagar se aprende à medida em que topamos os desafios e construímos as razões de continuar a enfrentá-los. Um tanto disto nasce das horas e das experiências em movimento. Mediante planejamentos constantes, elaboramos os planos e tocamos a cumprir o que de melhor faça sentido a cada um de nós. Quais experimentos vivos, traçamos o destino com as mãos. Há verdades que só a vivência constitui e reunimos o sentido que queremos de oferecer a nós mesmos o aperfeiçoamento do mistério de ser.

Isso aprimora as forças da Natureza, de que também somos parte integrante. Todos os viventes trazem consigo esse papel a desempenhar, base das justificativas da existência. Nada, por menos importante a nossos olhos, significa algo sem razão de ser. Componentes de um grande todo, a importância desse significado revela o nível a que chagamos.

Todos os  momentos, lugares, atitudes, pensamentos, sentimentos, enfeixam as faces de um poliedro sem fim onde cumprimos nossa missão. Conquanto, por vezes, desejemos respostas indiferentes e desvinculadas, isto apenas demonstra o quanto precisamos cumprir em respeito a leis que ainda desconhecemos. A pretexto de liberdade, tantas e tantas dores acarretamos a nós próprios, o que representa marcas e lições em fase do aprimoramento inevitável. As virtudes nascem disso, da temperança, das tentativas e dos erros, ou acertos, até quando divisarmos o real propósito do que nos trouxe até aqui rumo à Felicidade.

No fluir das gerações que nos incluem, palmilhamos a longa estrada evolutiva até viver o senso da realização plena do Ser, agora com outro princípio, a luz da Consciência. As palavras contam e as histórias demonstram o valor essencial de tudo e todos.

(Reprodução).

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