segunda-feira, 16 de junho de 2014

A vontade e o amor

São as duas forças poderosas, as mais poderosas que existem. A primeira, através do pensamento; a segunda, por meio do sentimento. A primeira, na matéria. A segunda, em todo o Universo. A primeira, restrita aos humanos. A segunda, energia que move tudo o que há, sabor dos deuses e Sol das almas.

O querer, ou a força do querer, mesma força da vontade, rege os relacionamentos diante das realidades objetivas, das crises e intenções dos fenômenos provocados pelas pessoas. Ativa os valores e os princípios. Anima as transformações possíveis e imagináveis, fruto das concepções humanas. Razão principal, ocasiona o desenvolvimento das ideias na prática e permite o ansiado progresso das instituições, ativando meios de sobrevivência de países, raças e continentes. A verdade manifesta da vontade advém do que as religiões denominam Fé, força interior de acreditar, respeitar a existência das forças superiores às circunstâncias só visíveis, perceptíveis através dos sentidos físicos.

O amor, a seu modo, que também pode ser Amor (com letra maiúscula), este postulado essencial preenche o visível e o invisível, o possível e o impossível, capaz de mover montanhas e multidões, diante dos processos de crescimento do conceito espiritual da vida.


Um tanto se escreveu quanto ao sentimento mais alto que existe, o consagrado Amor. Personagem dos romances, filmes e novelas, que citam em tudo por tudo que vende milhões de cópias e poucos, pouquíssimos (não fossem as mães e os pais), e jamais saberíamos de verdade o que é o Amor, a alma dos mundos, justificativa de toda presença, ou ausência, no concerto dos acontecimentos imortais.


A vontade, pois, significa coragem de realizar. O amor, ao seu modo, significa o pressuposto que une as existências, causa original. Enquanto a primeira vence o peso da inércia, o segundo acalma, instruir e justifica o sentido de viver e iluminar o caminho dos que andam pelo mundo em forma de gente.

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