Desistir, jamais. Sustentar, no entanto, significaria a luta insana de estar aqui, continuar e conquistar o senso deste um tudo compreender. E só então se recolher ao panteão do Infinito de alma lavada e dever cumprido. Ele, o senso comum e razão de haver realizado em si próprio o destino dos justos. Nisto, a missão desse eu que lá certo tempo inteira o estágio final da evolução aqui, na terra dos amores desfeitos, lavas e lembranças, nisto de perguntar: O que será de tudo isso, desta hora, aos braços do mistério tocar em frente os céus dentro das existências?
Contudo sempre haverá de ser assim, na trindade universal
das horas da solidão, no sequenciar das histórias que restarão intactas nalgum
lugar, quem sabe? Olhos abertos de tantas vezes largadas aos séculos, e uma
caravana de visagens a sumir entre as árvores dessa floresta imensa dos depois jamais
esquecidos.
Segredos desde sempre deslizavam a meio das quantas
aventuras errantes, pois, razão das circunstâncias desfeitas em largas esperas,
indagações e fortunas escorregadias nos mitos e nas lendas. Instantes de acalmar
as chamas que antes preencheram esse vazio das ausências. Porém que este seria
o objetivo derradeiro de todas visões.
Sujeito do quanto existe, toca adiante o comboio dos finais
das tardes ali guardados nas memórias que ora lhe integram o sentimento nas
saudades dos dias que passavam feitos sons que preenchiam a visão angustiada de
muitas cores aos poucos desfeitas pelos sóis. Saber-se-ia, viver-se-ia, na
consciência plena, lá um instante, esse limite inevitável de tocar a outro lugar
a razão do quanto existia. Também ele, um ser dotado de sabores novos e definitivos,
mais ciente, mais adequado, traz consigo a certeza das existências.
Que será disto, da busca voraz das outras vidas fincadas no
vento, quando procurarem as luzes de antigamente nas novas presenças, até que
os trens chegaram às estações e desceram aqueles fiéis passageiros de uma maior
compreensão.
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