quinta-feira, 29 de março de 2012

Tudo positivo

No dia em que chegar à paz definitiva da luz no coração do ciclone, e muito mais, haverá tranquilidade no mundo de em todos nós. Enquanto não vier esse dia radioso, haverá longa estrada de oportunidades sem fim a percorrer os passos, em todos os sentidos externos e internos, a circular o espaço das dimensões. Possibilidades de festa, porém, floreiam esse tempo de espera nas árvores, no luar, nas portas abertas aos meios utilizados em seguir trilhas adentro das dimensões inesgotáveis.

Poucos parágrafos definiriam o céu das criaturas, espécimes na divina formação, sentimentos vivos e fortes, a vontade acesa dos rios de plasma. Observe, pois, neste meio termo de poucas palavras, o potencial valioso de crer na infinitude dos dias solto nas mãos dos indivíduos. Orações pronunciadas de olhos abertos, à luz do dia, pelos peregrinos dessa caravana das estrelas rasgando o véu do Mistério através do sagrado difuso nos campos e cidades, terras e mares. Seres soltos pelo ar, pisadas calmas, no chão das flores no si próprio, emoção boas invés dos batalhões nas guerras cruas e infundadas.

Isto pesa na forma da indignação que machuca a alma quando corrupções e vaidades ferem de mágoa os sonhos. A pouca justiça entre os homens, nas instituições ainda imperfeitas, dos mendigos queimados em praça pública nos pontos de ônibus, nas portas de lojas para não espantar a freguesia nos dias ensolarados seguintes, os políticos infiéis, os traficantes, as falhas no sistema que quer avançar a troco da eliminação das vidas pelo aborto consentido, e passar em branco, que tange ao retorno do que precisam devolver após cobrar os impostos e esquecer-se dos que padecem às portas dos hospitais, com o sofrimento e a fome rompendo a paciência das gentes.

Erguer os olhos por fim de reconhecer necessidades extremas de profundas transformações, mesmo que nessas práticas impiedosas. Pedir, porém agir no íntimo através dos passos à frente, no transcurso precioso das horas de felicidade que aguardam os méritos de milhões, bilhões de criaturas inteligentes vagando por vezes só a esmo, batendo cabeça nas paredes do destino, inconscientes da prudente plantação de sementes melhores, o que somos.

Isto, sim, promover o crescimento da virtude – despertar os valores essenciais à paz coletiva e à tranquilidade, nas consciências das cavernas de nós. Saber acreditar no alvorecer das gerações, agora missão depositada nas mãos desses atuais representantes da colheita presente.

domingo, 25 de março de 2012

Contradições humanas

Bom, quando acabava de encaixar arquivos soltos por dentro da barriga da máquina agora podia querer desgrudar algumas palavras das paredes do pensamento e elaborar possibilidades novas das frases, na intenção de reiniciar o esforço repetitivo de criar arquivos outros onde nasce o desejo de aproximar das conclusões a fria realidade, bem no encontro de partículas e ondas. Tratar, por exemplo, as atitudes da raça em trabalhar seus postulados para ela mesma desobedecer ao que inventa, nas leis e nas promessas, peixes gigantes que voam através das gretas dos corações doloridos, aspirações colhidas na paz. Criar limites, e superá-los na sequência dos acontecimentos, ato contínuo de mãos postas aos céus.

Demasiadas ocasiões falam disso, das meditações e melhores propósitos em constante descumprimento. Dizer da importância de controlar os padrões alimentares e repetir velhas fórmulas da indecência à mesa, porque os pratos gostosos nutrem mais. Dominar palavras nos instantes repousados e cair em falta diante das primeiras agressões inevitáveis das incompreensões alheias.

A tal Lei da Facilidade, que pesa um tanto no espinhaço da gente, mãe das maiores contradições espalhadas pelo ar suburbano dos lugares. O sujeito depara um verbo intransitivo, quando surgem pela frente esplendorosas oportunidades e ama com sofreguidão, feito semideus, no avanço dos sinais que rasgam as grossas chapas de aço da moral e dos bons costumes. Tudo pelo prazer de um prazer egoísta. A sede da fome dos humanos em si, bichos em desenvolvimento ainda fadados aos vícios.

Esconder os instintos debaixo de panos menores, enquanto pousar civilização nas histórias sociais que lhe configuram o espelho torto desse mundo. Mas durante alguns séculos do isto sim, porquanto a consciência aguenta e impõe limites intransponíveis, haja sol e chuva nas ardências internas dos heróis envelhecidos em páginas e almanaques. Desejos antigos de satisfazer essa vontade tropical que esquece pecados e condiciona, queimam os santos agressivos, virtuosos prisioneiros nos seios da saudade.

Lá fora silêncio fala na voz dos passarinhos. Quero escutar canto misterioso que, contudo, reconheço passar longe de mim em respeito à sinceridade sem medida. São valores da Natureza, os verdadeiros. Nós, gravetos, escorregamos nos dedos da permissividade, teimosos talentos adormecidos nas várzeas brutas. Os olhos brilhantes veem sonho na teoria perfeita, percorrendo sozinha a paisagem amiga das letras.

Comodismo afetivo

Este turno da história humana permite algumas avaliações diante do jeito das pessoas se relacionarem umas com as outras. Senão, vejamos. Primeiro, na parte interna, psicológica, região aonde, muitas vezes, nem mesmo o dono sabe direito como andam as coisas. Território de alta velocidade das informações, entrechoque de pensamentos e sentimentos, torna-se difícil elaborar conclusões seguras quanto à identificação dos conflitos envolvidos. Assim, no império da dúvida, o sujeito escuta vozes discordantes e tiroteio cerrado de seus interesses e o dos interesses da grande multidão lá de fora.

Segundo, é que ninguém ver, de todo, limpas as estruturas em volta, formadas pela cultura e pelos costumes do povo. Só em raras ocasiões o contexto apresenta clareza meridiana, quando se quer alimentar sentimento puro em relação aos outros, na jornada desta vida.

Talvez por isso aflorem tantas dificuldades afetivas, constantes aborrecidas na existência dos casais. Quer-se amar e pesos e cacarecos atrapalham o meio de campo, em forma de caprichos, vaidade, ciúme, mágoas, vinganças, raivas e rancores, fatores de desestímulo do amor a dois. Os passos andaram firmes até chegar à próxima parada, coisa comum pelos corredores da solidão, imortalizados no cancioneiro popular. Noutras palavras, quase inexiste a perfeita harmonia, quando considerados os índices estatísticos dos choques no roçado conjugal, por exemplo.

Um amigo encontra outro e pergunta se este achara a mulher ideal que tanto queira no passado, após décadas de longas aventuras sentimentais. E a resposta saiu de um modo o mais desencantado: Ah, sim, certa vez achei em lugar distante daqui. Houve, no entanto, detalhe essencial com o qual jamais contaria. Ela também vivia à procura do homem ideal, o qual, no caso, não coincidiu que fosse ele a quem procurava.

Repetidas situações mostram pessoas caçando a miúdo alguém que pretende para doar o coração. Enquanto, em práticas idênticas, existem pessoas que trabalham no intuito de antes resolver a equação existencial, porém também caçando aqueles que venham prontos a lhes receber os corações.

Produto disso, na base da maioria das ocorrências, indica cego puxando aleijados, na jornada rotineira dos dramas particulares, tão decantados em prosa e verso, matéria prima das angústias e lágrimas dolorosas de notícias tristes.

Em resumo, a disposição de lutar pelo parceiro correto representa o sonho dos seres humanos, de nos tornarmos a reforma que a gente quer para o mundo. A felicidade virá, com certeza, do íntimo, invés de transportada às costas alheias por nossa acomodação e ausência de cuidados, ou irresponsabilidade. E que contribuamos por meio de ações úteis junto às leis inevitáveis da Natureza fraterna.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Sucessão cratense

Poucos meses restam para definir as candidaturas a Prefeito de Crato. Nomes e legendas se organizam com dita finalidade. Há renovação das lideranças e, ao que tudo indica, sem a participação direta dos caciques de antes. A geração dos políticos do Município produziu seus frutos em termos de alternativas aos acontecimentos. O caldeirão dos anseios da população terá, por isso, oportunidade ímpar, depois das tantas décadas de influências voltadas só a grupos particulares. Nesses aspectos, será eleição atípica, própria de permitir grandes transformações administrativas, momento por demais favorável na história deste lugar.

De outro lado, os problemas que dominam as preocupações da comunidade parecem difíceis e desafiadores aos que postularão o posto máximo da edilidade cratense. Graves interrogações pairam no ar em respeito à melhor solução quanto, por exemplo, ao Canal do Rio Grangeiro, nos limites das alterações insuficientes que ali já realizaram administrações anteriores, ocasionando impasses de proporções avassaladoras, sobretudo depois da cheia de 28 de janeiro de 2011, quando os prejuízos provocados revelaram as deficiências postas em prática.

Apesar das profundas mudanças urbanas acarretadas pelas reformas introduzidas no centro da cidade, em fase de aplicação pelo Governo Estadual, há que se pensar também na descentralização do tráfego e das movimentações comerciais, excessivamente posicionados desde o passado apenas no atual núcleo, assoberbando ruas de veículos e interesses, sufocando estacionamentos e circulação.

Crato comporta hoje um modelo que surpreenda a todos pela respiração que possa motivar no contexto, ampliando o progresso e permitindo construções nos setores periféricos, dando margem a transformações radicais em tudo que se fez até agora quanto ao plano de desenvolvimento urbano.

Em poucas palavras, o Prefeito que ora aguardam os habitantes de Crato deverá ter perfil de tocador de obras e revelador de qualidades compatíveis aos padrões deste momento de conciliação dos interesses maiores de um povo laborioso, rico em tradições culturais, pacato e bom. Esse líder cumprirá, em consequência, função valiosa e incansável de encaminhamento da pauta que renovará destinos e unirá as forças vivas prontas a colaborar neste salto imenso de qualidade administrativa.

Será, portanto, eleição fundamental para responder às demandas acumuladas nas recentes décadas, no aguardo da força do trabalho revolucionário.

sexta-feira, 16 de março de 2012

O ghostoso da simplicidade

Acharam, pois, de artificializar tanto, e de tal forma, as categorias gramaticais que de regra obesa ninguém vive mais o prazer das primeiras vezes, nessas murrinhas rodeadas na moldura dos cabelos amarfanhados, parafinados, que só aprisionam a boneca da velha civilização. Onde eles esconderam o desgosto do amor aberto das praças e a paixão dos filmes ardentes, as flores miudinhas abandonadas ao vento, o inesperado das cenas, os sambas clarividentes de Chico Buarque?

A emoção definitiva dos jornais de antigamente que chuva levou para sempre, então? E as máquinas sabidas de dar corda, os brincos de argola pendurados perto dos lábios de mel, olhos acesos de desejo às menores carícias, os brejos dos canaviais ondulantes, as cores vivas dos tetos de telha das choupanas e suas chaminés esvoaçantes tingindo de cinza o verde da matas em festa animada? Os pirilampos, as cabrochas, os sugares das concertinas, estalidos de comboeiros conduzindo cargas de rapadura em travessias de sertão? Que é disso, daquilo e doutros tamanhos blocos de granito que jamais imaginou sumirem?

E o ghostoso das mínimas atenções que escorregou dos dedos a preço de inutilidades, a troco de nada, sem botão de respostas saracoteando nas histórias estrangeiras das conversas pra boi dormir dos vídeos games e tudo?! Argumentos falsos desconfiados dessa gente que repete as produções, no lucro incessante em jeito sabido, incutindo colesterol nas barrigas esfomeadas dos subdesenvolvidos e carrões platinados!?...

Começaram tocando nas rádios assuntos desconhecidos em músicas de línguas desconhecidas, e venderam fácil aos índios geniais camaradas, samurais enferrujados. Passaram que passaram turnos de mercadorias ilustradas, sarapintadas no sabor de artificial, e encheram maneiro o quintal da moçada efusiva.

Depois era ver e crer o quanto sucata emprenha o teto dos armazéns, casas e dormitórios. Nisso, o barco segue tingindo o mar dos puxadores da guerra, nos exteriores das fazendas de gado, na superpopulação do tecido social. Cultura mesmo adormeceu preguiça no território de um globo inteiro, que esmoreceu nas calças. Bossa abusada que fuça, fuça, a estrutura caduca na farra de ração que atocha de hormônio o tanque da macacada sideral.

Há tempo, sim, nas folhas dos calendários... No treme-treme dos relógios. Ia esquecendo falar a saudação de fechar a carta.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Nosso irmão o jumento II

— O asno hoje só serve para causar acidentes na estrada — diz o secretário-adjunto de Agricultura do Rio Grande do Norte, José Simplício Holanda.

Em matéria publicada no site O Globo – Economia, princípios de março de 2012, agora são os chineses, os quais já abatem 1,5 milhões de burros ao ano, e quererem importar 300 mil jegues brasileiros para alimentar a população daquele país descomunal. Voltou à tona assunto de tempos recentes, quando eram os japoneses que dizimavam o jumento e seu abandono nos círculos ambientais dos automóveis predadores. Os animais vadios não ofereceriam mais razão segurança às estradas e crise fatal os submetia a sofrimentos e desesperança.

De novo a imagem de Padre Antônio Vieira, o escritor cearense que advogou a espécie que ajudara sobremaneira o desenvolvimento do Sertão nordestino, carregando barro, tijolos, telhas, propiciou a construção de açudes, barreiros, estradas, indiferentes ao açoite e aos achincalhes com que lhe retribuíam a paciência e o trabalho profícuo.

As justificativas infelizes argumentam que ele, manso dos pecados ocidentais, nada possui no sangue que o engrandeça e credencie como filhote da biologia latino-americana, porquanto viera nas caravelas das conquistas, exterminadoras de índios e extrativas das riquezas originais.

Tudo indicava que chegaria o sonhado aposento dos muares, que saiam vagando pelas mangas e estradas, jogados ao léu da sorte, desocupados, comendo o que achassem e alheios aos vôos da tecnologia dos asfaltos.

Quem alimentou os avanços dos outros virou só entulho. E de quebra pôs em risco a segurança dos usuários de transportes, em razão da velocidade das máquinas e do abandono a que foi relegado após o ostracismo em que caiu...

De história modesta e sem graça, ainda que detidos para averiguações, os jegues terminam sua longa jornada, que começou no Oriente suntuoso, de jeito melancólico.

De certeza, dos campos em que passeia na eternidade, Padre Vieira se indigna perante este crime da sobrevivência chinesa contra o jumento, o qual incluiu com amor na família dos humanos. Antes, se levantou com tamanho furor na sua defesa que conseguiu suspender o morticínio da sanha perversa dos matadouros. Agora, há pouca chance de outros defensores tão dedicados produzirem resultados equivalentes.

Essa espécie dócil, servidora, inofensiva, torna-se, desse modo, símbolo da mesma ingratidão que sofreu o operário fiel da gleba, pau para toda obra e pretexto das soluções apetitosas na boca feudal dos fartos coronéis de barriga cheia.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Hugo Linard

No dia em que iniciava estudos junto ao Colégio Pio X, localizado na Praça da Sé, em Crato, ali por volta dos meus 10 anos, logo antes do começo das aulas observava um dos garotos para mim desconhecidos nas animações e intensas atividades. Um deles era Hugo, que depois seria meu amigo e companhia de bons instantes, naquela época. Logo soube que tocava acordeom, gostava de jogar bola e marcava o grupo pela facilidade em liderar os demais garotos. Sempre criativo, guardava boas surpresas e demonstrava alegria contagiante.

Noutras horas, saíamos em caminhadas pela cidade, quando, inclusive, me traria a conhecer o Bazar de Dona Zulmira, loja de brinquedos e variedades que havia na Rua Miguel Limaverde, na época apenas um beco típico do centro antigo do Crato, de belas casas revestidas de azulejo português, herança mais adiante desfeita na urbanização da cidade. A visita ao bazar marcaria bem os olhos de menino qual aparição mágica com mimos quase de tudo ignorados, dada a beleza dos brinquedos raros que oferecia. Isto conduzido pelas mãos do colega e amigo.

Hugo significava em Crato menino prodígio que iniciara a história de musicista logo aos seis anos de idade. Em cada sessão de arte do colégio detinha presença fiel, a executar com maestria as páginas do cancioneiro popular de maior sucesso, número apreciado nos programas de auditório das emissoras cratenses, Araripe e Educadora, atração respeitada por legião de fãs.

Seguiu carreira promissora, merecendo o apoio dos pais, que com ele montariam, nos anos 60, o grupo Ases do Ritmo, conjunto que marcou os bailes do Cariri durante fase inesquecível das tertúlias semanais, junto de Hildegardes Benício , Os Tops e Os Águias.

Além de músico virtuoso nos teclados, Hugo possui dotes para o desenho, havendo mostrado trabalhos nos Salões de Outubro de 1977 e 1978, e no Salão de Maio de 1978, em Crato, ocasiões quando auxiliei na organização dos tais eventos, e expus colagens e pinturas, o que exercitava naquele momento.

Dias atuais, e acompanho as atividades intensas de Socorro Moreira, junto de outros animadores culturais cratenses, para realizar, dia 14 de abril, no Crato Tênis Clube, a festa dos 60 anos de carreira de Hugo Linard, laurel merecido e justo, sobremodo vindo deste reconhecimento público a quem tantas emoções ocasionou durante a boa geração de contemporâneos.

A Hugo Linard o meu abraço de júbilo, satisfação e melhores sentimentos, visto o exemplo de pai de família e profissional exímio que nos lega e que lhe credencia ao destaque que usufrui nas artes da nossa Região.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tudo anda à frente

Ouvia a indicação de Eurides Dantas quando já resolvia primorar esse tema de tocar à frente no colégio deste mundo imenso que circula no espaço sideral. Olhar com leveza desenrolarem os dias seus cresceres na alma das formas e das imagens agradáveis de firmamentos inexplorados ao sabor dos infinitos sentimentos, amores e sonhos. Pisar maneiro as folhas secas dos caminhos e abrir portas transcendentais; pedir às circunstâncias novas figurações de cada tempo. Às dúvidas que somem fatores de trabalho, o ser da existência quase importantes interrogações.

Estirar a mão e colher os frutos maravilhosos da existência, que esperam de todos melhores atitudes para serem colhidos em sabores doces inesperados. Acreditar, realizar, eis o modelo da transformação decantado ao fluir das caravanas silenciosas da geração infinita. A dor que ensina gemer. Nada há sem o esforço da luta. A resposta aos empenhos responde com sobra o suor que se derrama, às lágrimas com que se lavam a face...

Na missão de cada um o gosto dos hemisférios, o exemplo, a coerência e disponibilidade para as respostas.

Agora, que reveja esta conversa e tire dela o sabor da sua jornada. Aqueça os músculos e colha os frutos da existência que esperam ser colhidos. Acredite e realize, eis o modelo da transformação decantado ao fluir das caravanas silenciosas da geração mais infinita.

Saber de aspectos mínimos de recontar palavras em teclados de luxo e deixar escorrer no casco das horas tão só o silêncio de vozes caladas em noites mornas, pois dizer a quem sabe também conta. Porquanto os conceitos desfilam rápidos nas janelas de sóis imensos que gritam aos que falam, aos corações que abrem o senso e mudam para melhor, sempre, sempre melhor. Os vagões circulam nas linhas das letras e rasgam caligrafias no peito da emoção. Avisam, pedem, indicam e imploram o gosto do prazer de andar no caminho das maravilhas. O espírito da sinceridade, que olha os olhos da gente e celebra a divina consagração dos seres enquanto metas de si mesmos dos portais da felicidade plena.