As raízes do ilimitado mergulham soltas na essência do Universo, a reduzir as existências ao nada absoluto. Forma solta de silenciar a imaginação mais aguçada, fervilha na alma dos sentidos a velocidade do Infinito. Nisso, nessas marcas, vêm deixadas pelas tantas luas os desejos, as horas, os percalços, tudo enfim. Qual o que pensar houvesse de ser, apenas isto significa um sumidouro por meio do Tempo, esse que também não existirá tão logo tenha passado de si pela superfície do que se pensara haver nalgum dos mistérios em movimento.
Conquanto persistam objetos e sujeitos, porém meros defeitos
em ação na orla dos oceanos, pequenos seres desfazem em largas vagas o peito
das criaturas. Assim, de que valeria tantas e tantas atitudes nefastas com que
buscam, faceiros, desvendar os segredos de antes e depois, reunidos no bloco
dos instantes que também vira pensamentos e nada além que o seja.
Por isso, as avaliações que ora preenchem o vasto coro dos
contentes, animais destituídos de certezas que somos. Vertentes tardias disso
tudo, no entanto sucedâneos das longas histórias contadas noites adentro no
prisma da suposição. Daí, correm aflitas as letras na face do papel e deixam
abandonados sentimentos e dúvidas, artimanhas do destino. Falar qual seja
querer decodificar o firmamento em forma de sonhos, eis a que se destina o
vento às faces dos dias incontáveis. Trazem nítidos sinais de existências,
todavia de olhos calados no escuro das madrugadas insones desses tantos que
andam calados e sós. Espécie de necessidades urgentes, destarte reúne sucessivamente
a melodia dos sóis e desmancham fortes relíquias, agora esquecidas e redivivas na
arte de crer e viver intensamente.
Quantas foram, pois, as dúvidas transformadas em suposições
e lançadas ao espaço na procura do imaginário, multidões sem fim das paisagens
ali guardadas na consciência de todos desde então.
(Ilustração: Tai Chi Symbol ]https://www.taoistwellness.online/blog/what-does-tai-chi-symbol-mean).
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