Todo e qualquer sentimento encontraria os mesmos arquivos donde jamais imaginaria haver nascido, então. Isso replica no Infinito tais meteoros impacientes que viajam vencidos aonde, ninguém haveria de saber. Nisto, os personagens daqui observam ao longe o furor dos movimentos dos astros brilhantes espalhados no Universo. Pontos neutros, eles deslizam todos, os vivos e objetos, nesse caudal das histórias, a percorrer de desejos as sombras. Pausam, por vezes, contudo de novo pouco a pouco se desfazem nas ilusões e desaparecem pelo anonimato das inexistências, talvez sem nunca haver habitado o campo das tantas luas que viveram certa feita.
Isso bem que consistem nos dramas humanos perante o solo das aventuras. Pisam as próprias carnes e refazem seus velhos planos, sujeitos a espantos e dúvidas. Os horizontes padecem, portanto, das milenares condições deste mundo, fixos no quanto ainda resta de sobreviver até o sempre que lhes aguarda. Espécie de equação do imprevisível, preenchem as alturas de sinais imaginários, logo depois desfeitos em poeira.
A intuição das ideias com isto converte o mistério no que possa acontecer daqui adiante pelos mares das buscas. Somam partículas do imaginário e destroem a realidade em volta de si. Fabricam artefatos destrutivos à cata de prazeres, sujeitos da inutilidade agressiva. Misto de aproximação e distanciamento das luzes que lhes deram origem e ao que existe, tão só transformam em ausência o que de longe parecia ser a pureza original da transformação em novos sonhos reais.
Este o perfil dos segredos imprudentes da ambição. Alimentam de feras o coração da esperança. Vacilam e caem no sumidouro das Histórias mais antigas. Divergem, quiçá, na interpretação desses equívocos, face ao gosto de contar aquilo que melhor satisfaça aos bons propósitos deixados na lama de que ora procedem os tais mandatários de poder.
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