Mergulhos que se dariam à medida dos tempos, eis a que destino significa estar no Chão e cumprir tal sina. Viver, portanto. Diante algo mais, percorrer as bordas do Infinito de olhos abertos aos abismos e às cores nisto caravanas inteiras transitam pelas telas das horas, ausentes, talvez, do quanto depois haver-se-ia de responder aos ditames de um ser astuto que ora impera nos transes das histórias.
A percorrer, portanto, estradas desertas, vez em quando achar
degraus já preenchidos das outras experiências que não as próprias. Existir
qual norma inevitável de andar aqui face a face consigo. Assim, esses
significados de estar onde teria de ser, viram cicatrizes das mesmas dores dos outros.
Perguntas acesas nas dobras do coração, ainda que escritas nas letras garrafais
deixadas ao acaso, porém permanecem no movimento inigualável.
De um tudo, em tons monótonos seguem os dias, a gerar
passados foscos largados ali nas calçadas toscas. Paredes inteiras inscritas de
frases prontas insistem marcar os céus de antigamente neste vale dos anônimos
esquecidos. E nisto, a juntar palavras e formar conceitos vagos doutros dramas
já desaparecidos no colo dos contentes, escrevem de carvão as lendas, os credos.
Lá entre arquivos das máquinas, certo dia deixei um texto a
que regressaria, quem sabe quando?!, e nunca encontrei de volta, perdido que
esteja entre as falas esquecidas nalgum momento; haverei de descobrir e rever
aos pensamentos ali escondidos, pois. Destarte, as falas, blocos de
significados nem sempre alimentados de interpretações, qual as pessoas que
vistas somem nesse vale de sombras das frases, restos da gente buscam nos rever,
o que quer que seja alguma ocasião no futuro.
De regressos quantos às origens quais que somos, visagens de
entes há tempos sumidos pelas frestas das madrugadas, na ânsia da perfeição
nascida do íntimo deles mesmos, e refazem os velhos percursos da imaginação, e
adormecem nos sentidos. Ao som dos estios pelas florestas, observam lentamente
as manchas de sol entre a folhagem e admiram os santuários antigos cravados nos
troncos das outras civilizações de antes, agora desaparecidas.
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