segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Busca da totalidade


Quando não podemos mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos. Viktor Frankl

 Assim, tal e qual o decorrer das existências, nós conosco próprios, no palco dos dias lá de fora aqui de dentro. Único plano de desafios; pouco, ou quase nada, a contradizer as circunstâncias, desde que somos seus autores e protagonistas nos dramas em que escrevemos as nossas histórias. Todos, um a um criaturas individuais em universos coletivos. Há isto, parcerias de relacionamentos e seres pessoais. Em cabeça uma sentença, no dizer da população. Neste mar ainda cheio de contradições é onde tudo acontece, a permitir as sequências incontáveis do que existe. Ninguém que seja equivale ao dono das horas, herdeiros da Criação, por si.

Aonde seguir, haverá outras interrogações. E somar isto, ser-se-á enigmas em movimento. Contudo eis que tal a perfeição de existir, detalhes desse todo multimilionário. Daí, o que contam os que chegam na frente, da perfeição dos contrários em ação na alma da consciência. E uni-los bem significa desvendar o mistério e exercitar a compreensão. Tantas versões vagam em volta a dizer do mesmo senso. A pauta do Tempo vive em todos, frações de eternidade que inteiram o motivo de continuarmos sempre. A gente ouve os códigos, reúne argumentos, perfaz o quanto vivido e caminha insólito neste palco imenso das imprevisões.

A neutralizar o desafio de seguir, virão as interposições provisórias, o desejo, o pensamento, os prazeres, a fama, vícios, o poder, os afetos, a sexualidade, apetites, viagens, religiões, filosofias, doutrinas, reuniões, jogos, adrenalina, sonhos, edifício monumental de apegos nascidos da matéria, a prender ao Chão vastidões incontáveis das visagens em profusão, segredos guardados em nós pelas visões do Infinito interminável que avassala.

Bem isto, de querer conhecer a que viemos, e as palavras chafurdam no íntimo quais micro organismos impacientes no intuito de revelar, inclusive, a que se destinam, elas, os pensamentos e sentimentos. Enquanto isso, nalgum instante desta solidão justificaria esquecer a que viemos e tocar adiante a caravana dos seres.

(Ilustração: Inscrições rupestres).

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