Ainda que seja assim o panorama visto de mais um término das contagens anuais há que se sonhar diferente, menos cinza, mais cores vivas e sadias, porquanto as novas gerações carecem da coerência das sociedades, retrato da civilização que chegou ao novo milênio prenhe da vontade lúcida, cultura e verdades justas e sobranceiras.
Olhar o que passou no decorrer deste período anual deixa
margem a muitas conclusões de preocupação. Isso tanto na vida nacional quanto no
cenário mundial, ambos cheios de contradições e desprezo pela condição humana.
De uma hora a outra tudo pode acontecer.
Já no panorama internacional, os titulares insistiram em
domar pela força os mercados de capitais e prevaleceram da hegemonia nesse
instante sob o risco de graves transformações na geopolítica mundial. O
conflito de árabes e judeus, de preocupante memória, persiste a fazer vítimas e
gerar pendências também fora das fronteiras da Ásia Menor.
O clima, depois das desavenças de rotina, volta à tona qual
fator de sobrevivência das espécies, dentre elas a dos humanos. Estudiosos
chegaram a cogitar de que a mão humana jamais abalaria a ordem do Planeta.
Porém, na face das mudanças climáticas que avassalam temperaturas, o volume dos
oceanos e o regime pluviométrico, ao que tudo indica, exigem providências
urgentes e inevitáveis dos donos da riqueza. A utilização dos territórios e a
produção de alimentos, além do uso monumental dos combustíveis fósseis,
ocasionam conferências e tratados, longe, no entanto, da sinceridade das
práticas corretas nas interpretações razoáveis. O acúmulo de lixo pelos mares e
chãos significa a fragilidade da raça e a carência de critérios no uso das
riquezas. Contudo, há que imaginar dias melhores e a certeza de um Poder Maior
a tocar adiante o barco das realizações durante todo tempo.
Sob o signo do amor maior de Jesus, sempre é momento de
lucidez na necessidade de sermos um só rebanho e um só pastor, quando todos
viveremos em Paz e construiremos mundo novo e feliz.
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