Insistentemente, qual quem conversa com um estranho, aguardo sempre novos momentos de ter de dizer aquilo que melhor houvesse e ele nem de longe levará em conta. Para, analisa todos os detalhes em volta e resiste a qualquer argumentação que ouça. Semelhante alguém totalmente desconhecido de si, observa o quanto existe acontecendo tanto dentro quanto do lado de fora da gente e continuar a buscar o que desconheço por completo, nem ele revela. Às vezes me pergunta de tópicos inexplicáveis, face ao espaço estreito a que me posiciona em suas ações policialescas. Ainda assim persiste na luta de examinar as sobras de terreno aos meus pés, conquanto esteja firme no seu propósito de dominar inteiramente o pátio em volta. A mim, estou longe da cogitação de lhe entregar o que me restou de tudo aquilo que antes de ele vir só a mim pertencia.
Fala em tom autoritário do que pretende em um futuro próximo, no entanto de sua própria iniciativa, pois não desejo abrir mão do universo que herdara nas origens de quando me conheci de gente. Ele ri na minha cara, meio zombeteiro, meio indiferente aos meus propósitos, acho que deve interpretar descabidos, pois. Porém mantenho a certeza de conduzir meus passos nesse campo exíguo que agora me oferece, numa espécie de prática ditatorial desconexa.
Fica, desse jeito, definido que terei longo percurso pela frente, diante das imposições do intruso que, no entanto, sei ser minha parte em determinação de longa data, da época de haver chegado a essa ilha onde ora vivemos os dois, seres indiferentes e absolutos de existir no feixe rígido desses dois em um único ser à procura de, lá um dia, preencher o invólucro que nos sustém apáticos perante o destino um do outro. Quero crer, por minha vez, já que estou nesse procedimento quase de sacrifício, que haverá, a qualquer instante, um movimento sagrado, assustador, que desfará a trama entre eles e saberemos o motivo da tanta expectativa de, afinal, sermos um só.
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