domingo, 21 de setembro de 2025

Os rios da imensidão


Desde lá longe que se avistavam. Largos, inteiros, limpos, a descem rumo ao desconhecido. Há mares no Infinito. Luas inesquecíveis de sonhos felizes. Lugares amenos, de paz e harmonia. Bem ali, diante dos olhos de muitos, nos pagos do eterno, florestas inesgotáveis de cores até então inexistentes. Amores mil. Sóis iluminando as derradeiras paragens dos desertos escuros; suspiro de alívio na força descomunal das realizações. Disso haviam falado as lendas deixadas ao acaso. Películas inesquecíveis. Canções inesgotáveis. Momentos de pura certeza.  Mesmo assim, as horas se passavam enquanto descreviam seus mistérios aos derradeiros transeuntes, ligados que estavam no calor dos novos dias.

Querer-se isso, reinos de tranquilidade na alma das gentes. Fardos e pessoas, a seguir faceiras rumo ao fervor das multidões. E falam, e dizem, talvez alimentados nos gestos desse próprio universo em volta. Fruto das inspirações trazidas pela aragem das manhãs mais alegres, destarte construiriam outras possibilidades.

Bom, quero falar disso, do que nos aguarda logo adiante, no frigir dos tantos gestos dessa história. Rever as intenções de civilizações inteiras; realizar o tanto de ansiedade espalhado pelos séculos. Afinal degustar a miragem dos desejos, agora no formado definitivo do que disseram vir a ser quantos e quantos tratados de concórdia deixados nas gavetas empoeiradas. Aquilo aparentemente fantasioso que viria à tona no caudal dos rios incontáveis da Eternidade.

Esses dias do que contavam os mitos de antigamente a título de tranquilizar países inteiros, aonde viver-se-á o brilho das estrelas no coração de cada ser. Não fosse isto, de que haveria só então?! Oferecer o crivo das alegrias nas mesas fartas e sinceras, fora das mistificações e descrenças. Dali, contudo, houve de cumprir seus ditames o código das alturas, encontro supremo do que haveria de se cumprir nas leis de todas as ciências vivas em movimento.

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