As atribuições do quanto existe pesam nisso, no imaginar frio das intenções. Face continuar essa longa aventura dos humanos, um a um, dias e dias, se vai nas entranhas das horas. E buscar razão principal de tocar adiante o conceito vida. Enquanto isto, disfarces à parte, impera na distância o poente na caixa dos destinos. Causa do quanto haverá, eis às mãos o trilho, as ferramentas, engrenagens a mexer nas barbas de molho do sentido de todos.
Então, olhos vendados, seguem-se as ilusões que preenchem a vista. Tantos sejam os desafios, porém persistirá o otimismo de todas as estações. Por mais saber, maiores interrogações. Nisto, o Tempo domina e vem a Fé, certeza de um Absoluto original.
Logo depois, a Consciência, outro protagonista desse roteiro. Sol das almas, ela define atitudes e arrependimentos, até o encontro da Sorte, penhor das existências. Rios e rios haver-se-á de vencer, na medida dos séculos. Daí, o impulso natural das compreensões através deste Infinito.
A fome de desvendar o itinerário da vida qualifica o desejo de, lá num instante, acalmar o sonho e usufruir da realidade. Enquanto isso, aonde focar o pensamento, compreender e acalmar os sentimentos?!... Trazer à tona o motivo de andar pelas estações sucessivas? Querer estar onde os sentidos dominam e o coração sustenta? A quais monumentos acender luzes e entoar cânticos? Conquanto vislumbrar causas, ora tocamos a orquestra dos místicos e revemos as certezas de que a Paz repousa nos braços da sacrossanta Eternidade.
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