Neste momento, em volta do mundo, quer-se perceber a sonhada paz, no entanto é apenas relativa a calma da realidade entre as nações e os povos. Na ânsia de consertar o futuro, esquece-se do presente. O que seria progresso há que ser reavaliado, contudo isso que cabe a quem ninguém ainda descobriu. Tudo desenvolve no campo tecnológico. De teoria a Humanidade dispõe das heranças, na espera de que as letras virem, dalgum modo, uma panaceia que enche estantes e resolve quase nada. Fôssemos viver dos discursos, talvez restasse pouco tempo a continuar, pois.
Existe o senso diferenciado que permeia tudo. A outra face da moeda. Os meios a saber de revelar novos alentos, praticar as fórmulas de novos aprendizados que sejam de o Ser Humano revelar a si mesmo e transformar a experiência em um mar de tranquilidade. Isso, porém, exige dedicação pessoal, além do respeito pelas coletividades. Sem perder o interesse na sobrevivência material é necessário que avistemos territórios possíveis de fraternidade, livre de armas e destruição. Nisto quero crer persistir a grande busca de todo tempo. Espécie de qualidade, invés de tão só quantidade.
Um simples mergulho na História deixa margem a ter de mobilizar a nós mesmos no sentido de encontrar esse modo que cabe nas expectativas. Durante eras sucessivas, nas civilizações que preenchem as diversas fases, essa intenção permanecer guardada qual mera ficção, por certo em face dos valores que predominam. Poder, riqueza, fama. Isso que pede outras alternativas de simplicidade e significado. Que as ciências permitem o progresso, não restam dúvidas. Porém a indagação essencial será que qualidade de progresso, sem paz, harmonia e consciência espiritual?
Eis o retrato dos dias de hoje, depois de tantos dedicarem esforços de mostrar meios outros de que não sejam sofrimento. Olhemos doutro modo o sonho de descobrir a que viemos, já que a isto é que viemos.
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