sexta-feira, 3 de maio de 2024

As fronteiras do ilimitado


Mormente seja assim, entretanto persistimos indefinidamente no instinto do absoluto que perpassa tudo quanto há. Ver. Sentir. Continuar. Missão por demais estonteante, porém cheia da imensidão que nos arrasta mares adentro, portos sem conta, aos nossos olhos da imortalidade. Existir. Coexistir. Imaginar. Duendes das florestas virgens, cá todos tocam adiante o anseio inigualável de revelar o Universo e habitar em volta de lagos calmos, silenciosos, abismados nas almas em movimento.

Bem isto este ser que o somos dotados de dúvidas, contudo alquebrados caminheiros das jornadas à frente, que seguem as eras perante códigos inscritos nas cavernas do Cosmos. Lá longe, essa fila imensa de personagens que ainda não marcaram de luz as consciências, dentre elas a própria. Vultos aferradoa aos conflitos da carne, outrossim afeitos aos sentidos, presos à fragilidade e aos sonhos. Fôssemos rever os arquivos das memórias e sentiríamos de novo o sabor da Eternidade no apego dos sinais que trocamos conosco às margens desse rio que corre pelas nossas veias.

Este ser que nos compõe, arcabouço do destino, pisa lento as areias do mistério e alimenta o gosto, certo dia, de superar seus limites. Descobrir o ritmo que lhe traduz e construir paz dentro de si, conquanto apenas isto trará a felicidade plena. Semente de perfeição portanto mora consigo durante todos os filmes, livros e séculos.
Tais senhores da realização do Sagredo, adia, na trilha do Tempo, a ocasião disto inteirar nos planos que desde sempre carrega no íntimo. Quais autores da Luz, tão só espera que presencie o instante da certeza, a superar toda dor e as aparências, e avistar o Amor definitivo.

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