A base da saúde guarda estreita ligação com aquilo que as pessoas ingerem às refeições, numa afirmação óbvia por excelência, contudo por demais ignorada, esquecida todo tempo, haja vista a grave patologia clínica dos dias que passam, nestes turnos contemporâneos.
Houvesse cuidado necessário no que tange aos alimentos e a
qualidade da vida chegaria próxima dos valores da natureza, que o costume
denomina felicidade, a pedra de toque de todos os instantes da história humana.
Reduzir-se-iam os custos governamentais com a saúde pública, o consumo
deslavado de substâncias de duvidosas finalidades minguaria ao mínimo, a
aparência das pessoas reclamaria gastos desnecessários em beleza artificial e o
humor do cotidiano exigiria menor esforço de contemporização e paciência.
Portanto, saber se alimentar, o que parecer até paradoxal
dizer isso, tornar-se-á a cada tempo fator de sobrevivência e saúde, sem o
descaso dagora, quando excessos de açúcar, sal, acidulantes, corantes,
conservantes, tinturantes, frituras, anabolizantes, invadem os lares e o drama
do mal-estar da civilização faz contraponto nos corredores dos hospitais
superlotados e das ruas abarrotadas de insegurança coletiva.
Saber se alimentar, também, é gênero de primeira
necessidade, assim cremos pela observação.
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