Vem sendo assim no decorrer da história, desde quando meros aventureiros de plantão resolvem invadir palácios e abocanhar as fatias que alimentam populações esquecidas, espezinhadas. Verdadeiros monstros da falta de escrúpulos ficaram marcados
em façanhas dolorosas de triste memória. E isso jamais deverá acontecer perante a cidadania bem formada, quando o povo se vê senhor da própria história, que saí à cata dos seus direitos nascidos em lutas e garantidos na Lei.
Aguardar surpresas na ordem política de um país significa descaso para com os instrumentos essenciais da democracia, porquanto o cidadão é o principal responsável dos atos públicos, o que reflete nas lideranças que alça ao poder todo tempo. Ninguém que lhe usurpe a função de determinar os destinos da sociedade, vez haver obtido justo e fundamental direito e o dever de selecionar seus comandos através do sufrágio, da palavra e dos atos.
Chega dos experimentos nefastos e irresponsáveis de depositar a confiança em mãos inescrupulosas por mero desânimo e acomodação nas atitudes. A lição histórica indica força suficiente de atravessar todas as crises e rever os propósitos quando isto requer maturidade e decisão. Ninguém espere cair do céu soluções fora do trabalho, da organização das bases democráticas e das providências justas.
Dadas tais razões, as urgências serão resolvidas a fruto da consciência política do cidadão donatário do direito conquistado. Os três poderes da democracia clássica persistem necessários a tais resoluções dos impasses, nas sociedades livres. Eles constituem o alicerce da verdade científica de toda a cultura e alma viva da herança que elevará a novos patamares de glória a paz e soberania das criaturas humanas.
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