Nos séculos recentes, fins do século 18, com a Revolução Francesa; século 19, com guerras napoleônicas e outras guerras de conquista comandadas, sobretudo, pelos ingleses; e século 20, com duas grandes guerras e dezenas de guerras de conquista dos recentes impérios russo e americano, o tal sintoma de efervescência das populações na face do Planeta representa por demais readaptações e realojamentos das massas, que significam constatações dos pesquisadores de que novos tempos se processam nos concertos das nações.
Hoje as notícias predominam fruto das guerras do Oriente Próximo, havendo deslocamentos coletivos de forma ordeira, no entanto destituídos de organização, ou previsão, ou transferências de capitais ou consumidores em potencial. Grupos extremistas dominaram seus países antes politicamente estruturados e agora feitos em cacos. As tradições perdem o sentido e os traços de civilização que antes havia somem debaixo da barbárie equipada de armamentos supermodernos, desnorteando as comunidades que, perdidas, recorrem ao refúgio dos lugares em paz, no rumo de salvação imediata.
Profetas falam disso, dessa intranquilidade, quais sinais de mudanças e transformações profundas a ocorrer no longo das eras. A Europa, epicentro dos impactos anteriores de tantos povos espalhados na distância, que carreara riquezas mil ao seu território, indo saquear os povos afastados, ora defronta a imprevisibilidade de marcas deixadas noutros tempos, na Ásia, na América, na África, Oceania.
O Velho Continente, corredor de tantas dores nas maiores guerras do passado, atravessa, pois, imenso enigma a resolver, de crise enorme da Humanidade, que lhe mostra imigrantes pacíficos que aportam em levas à busca de lenitivo. Valores clássicos acumulados na forma de conhecimento mostrarão as respostas urgentes ao grito de socorro que lhes apresentam nesta difícil ocasião que envolve todos nós.
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