Noutros momentos, os suaves tons do verde dominam a folhagem antes seca do verão, notas das intensas felicidades, trazendo alegria de flores animadas, perfumadas, ao sabor do canto de pássaros soltos nas matas. Fertilidade no solo, promessas de esperança na sinfonia inigualável da natureza, a dizer esses verbos efusivos.
À vivacidade do verde se reúnem luzes laranja das manhãs esplendorosas, nos amores perfeitos e sentimentos mais sinceros, que amor existe, resta encontrar, primeiro dentro de si; na sequência, nos outros, à medida justa do que plantar. E esses rastros coloridos em matizes de vermelho com amarelo clareiam a alma do pleno pudor de verdades sinceras.
Até chegar às notas azuis das primaveras de belas plumas, voo de aves do paraíso, espécies mensageiras da religiosidade que alimenta o sonho pessoal nas asas das orações, ao prumo da Ave-Maria. Amores ainda maiores, com o auspicioso sentido da imortalidade. Esse azul que norteia os viajantes pelo deserto das várias atribulações. O véu do firmamento trará, então, o mistério das cores, largo e infinito, mostra cabal do quanto das possibilidades existe no íntimo seio da poderosa eternidade.
Nisso, nas pinceladas da cor rosa que suavizam a luz fulgurante dos elevados sentimentos, haverá maturidade espiritual, quando amores ganham as praias da permanência, testemunho de condições imortais, pouso certo e calmo dos desejos da perfeição. Assim vindo a nós a presença dele, de Jesus, e toda beleza se completará.
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