Conquanto desejos enormes, bichos pré-históricos, invadiam as alcovas daquelas irresponsabilidades, melados fetos de partos apressados das taras, e clamam vitórias inúteis de prazeres indébitos, esses réus em juízo seguiam aos tribunais da sinceridade com suas marcas infames do desespero inconsequente.
Destarte, largados nos corredores de masmorras agressivas, aventureiros das sortes se arrastavam atirados na lama e desciam aos julgamentos de si próprios, na lei da consciência que arde e pede perdão ao coração. Quanta esperança de resgate na alma que chora erros cometidos nas estradas da infâmia?! Ânsias de vômito dos desacertos de outras horas, lágrimas, rangem de dentes nos atos torpes que saíram daquelas múmias apressadas. Ladrões de inocências, credulidades, paixões alimentadas da carne alheia...
No entanto a luz da honestidade renovará os gestos dos tantos de onde lá certo dia o horizonte brilhará nas trevas e paz triunfal nascerá do zelo da verdade que alimenta todas as pessoas. Longe, pois, das perdidas ilusões, claridade poderosa advirá ao encontro do pensamento com o sentimento, e as práticas do amor bem longe das traições escreverá nova história de desejos e sinceridade.
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