O clima frívolo e a movimentação deixaram-me a tecer no juízo algumas considerações alusivas à natureza humana.
Em seu livro Nosso lar, Francisco Cândido Xavier (pelo espírito
André Luiz) fala dos canecos vivos, entidades desencarnadas que, em bares e ambientes de bebida, se enlaçam aos espíritos encarnados para os vampirizar.
Aproveitam os eflúvios do álcool através da carne e quais tomadas elétricas grudam naqueles que bebem, os tornado parceiros inconscientes da vontade alheia que sujeita incluir na vida de relações invisíveis.
Com relação a esse fenômeno, vale distinguir alguns aspectos: As obsessões, denominação que recebem os laços de seres visíveis e invisíveis, se dividem em três categorias, ou estágios.
A obsessão simples, quando a influência mental se restringe a ocorrências fortuitas de pequena monta, rotineiras, causa de menores danos e comuns no dia a dia.
A fascinação, segundo nível de contato, que denota mais gravidade, levando as vítimas a sucumbir às ordens de forças nocivas, as sujeitando ao ridículo em situações públicas, limitadas que sejam na livre autonomia das suas atitudes.
E no terceiro caso, a subjugação, ou possessão propriamente dita, quando as ações se tornam insustentáveis, motivos por vezes delituosos, sujeitando aos vícios mais severos, irreversíveis dependências, dentre elas o alcoolismo, as drogas e as práticas morais destrutivas, desagregadoras, antissociais.
Alcoolizados e drogados, portanto, no afã de encontrar o prazer, expõem a saúde nos modos impróprios, inutilizando reservas positivas, submissos às circunstâncias de viver perniciosas.
Em frase célebre, o autor inglês William Shakespeare afirmou: Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que supõe a vã filosofia.
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