quinta-feira, 24 de abril de 2014

Chips em humanos

A empresa Applied Digital Solutions, há poucos anos, defendeu na justiça seus direitos sobre o Verichip, um dispositivo que garantia empréstimo da IBM.

A ADS, que pedira empréstimo de US$ 77 milhões à IBM, alegou que a gigante corporação norte-americana usava a situação para controlar subsidiária que detinha propriedade intelectual sobre o Verichip, microprocessador que pode ser implantado sob a pele humana e lido por sensor externo. 

Lançamento recente, o Verichip será usado na segurança e identificação de emergência, dentre outras situações. Autoridades afirmaram que a empresa não poderia vender o produto para aplicações médicas porque ele ainda precisaria ser testado.


A companhia considerou que a IBM quis com isso impedir que a ADS recebesse financiamentos de outras fontes, o que permitiria que honrasse seus pagamentos, segundo consta do processo.

O presidente da ADS, Scott Silverman, afirmou que a companhia pedira reparação de danos: Temos a obrigação de proteger os bens da companhia e nossos acionistas do que consideramos como pirataria corporativa, disse.

Tais mobilizações jurídicas demonstram o quanto avançaram as pesquisas com a tecnologia de controle dos indivíduos nos tempos quando esses ficam sujeitos ao acompanhamento das máquinas quais coisas, contextualização de causar espécie aos autores de ficção que previram o domínio da liberdade coletiva, porém de jeito tímido e distante da realidade presente.

Não se sabe a quem recorrer, nem a quem interessam ditos artefatos, no entanto são mais os países ricos que recorrem a tais instrumentos de domínio, para evitar o assédio de forças das populações marginalizadas e seus modos imprevisíveis de reagir, o que, porém restringirá ao máximo o direito e ir e vir, sob o argumento dos governos de se defender dos agressores potenciais.

Por essas e outras, as pesquisas inovadoras da IBM e das suas subsidiárias parecem ganhar corpo e invadir dimensões do direito fundamental da pessoa humana com esses possíveis chips implantáveis sob a pele, ineditismo de espantar a multidão.

Em consequência, pois, dos avanços virtuais, o futuro ultrapassará as raias da imaginação e penetrará os mistérios mais profundos da imponderabilidade.

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