sábado, 5 de abril de 2014

Diagnóstico precoce

Meios existem. Aonde se virar, ali esperam notícia, reportagens, as falas, os retratos, os filmes, depoimentos, etc. Conquanto impossíveis de comprovação, ou contestação, institutos oficiais despejam estatísticas de resultados fictícios, pagos a peso de ouro. São números, afirmações e competências que convencem cidadãos manietados no isolamento, independente de eles aceitarem, ou duvidarem, pois andam hipnotizados, olhos no passar das telas e vídeos, à procura dos propalados dias melhores que andam escassos. Bom, mas o quadro é esse, da propaganda gato por lebre, fregueses do poder montados na carne seca sucessória, quando sumiram as revoluções heroicas dos tempos passados. Isso no mundo inteiro, pois entra ano sai ano submissos à indústria que desenvolve equipamentos de caça aos patos encolhidos desse chão, eleitores que parecem gostar do papel amarelecido das civilizações que se repetem.

Quem sabe disso, sabe, porquanto tonéis andam cheios de lixo moral industrial repassado a preços módicos. Cidades abarrotadas de idolatria ao deus Carro, em que muitos sorriem felizes no centro das fogueiras lentas que queimam gás rumo das casas, quando rumam aos negócios; rumam às casas; rumam às praias; rumam de volta aos negócios, círculos viciosos de ausência, ruas e rodovias. Enquanto isso, as bolsas oferecem fáceis festas vencidas de estádios inúteis. Se ninguém acha isso, ou não interessa achar, esqueçam o quando custaram em termos de virtudes e valores, mercadorias agora retalhadas no mercado da ganância de poder em substituição aos velhos nomes oferecidos.

Fase esquisita da raça mal dormida, febril de ansiedade na luta da sobrevivência. 

Quero crer haver razões em tudo por tudo, face ao fim de que seremos, um dia lá adiante, criaturas inteligentes e fiéis aos princípios de Paz e Prosperidade. Ainda assim, se reservam atitudes a quem nesse todo universal pretenda chegar, fruto das consciências, celeiros das renovações girando ordem do inevitável.

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