Acreditar
Tempos sombrios em que por mais se ouça dizer – Paz! há dúvidas viajando pelos ares. Ouve-se contar de sonhos e se acorda de olhos fundos de chorar apreensões... Que tempos sombrios, carrancudos, isolados... E apenas pisar os primeiros passos no campo largo de um deserto de flores vivas. Porém é necessário acreditar de ânimo cheio, durante as noites quais dias de sol intenso. Ver alegria no poder do Criador que chegou conosco até aqui. Saber disso e nunca perder o sentido das estradas rumo aos firmamentos, caminhos de estrelas espalhadas pelo vento das madrugas ainda escuras.
Alimentar felicidades enquanto rolam os bailes que indicam força de novas esperanças. Viver intensamente a festa da existência no ritmo de muitos corações. Sorrir, perto ou longe de arbitrariedades que exijam posições fortes de sobreviver a todo custo nos desafios das horas vagas. Olhar em volta as histórias de criaturas aflitas, no entanto a nutrir convicções de construir por meio de outros valores, bem melhores e positivos.
Quantas vitórias pela vida a gente descobrirá na poeira dos dias... Tantas conquistas obtidas em lugares incertas... Amigos conquistados... Aprendizados trazidos ao sentimento, que jamais largarão da memória de bons resultados.
Aceitar limites quais fronteiras de chagar à justiça do esforço pessoal e coletivo. Somar forças de construir mundo quando os demais exercitam os ideais do amor verdadeiro em plenos pulmões; igualdade, liberdade, fraternidade; o direito ao justo, ao honesto, a revelação do Ser.
Quando palavras ditas mereçam respeito, na voz de cada momento. Fora com os facínoras da dissimulação, maquinação triste dos fracos. Que as ações individuais representem, pois, só gesto de carinho em prol dos irmãos, de hoje em diante. Acreditar, sobretudo na construção da sociedade ideal de partilhar harmonia no silêncio das esperas, pulsar de beleza pura no clamor das estações. Adivinhar atitudes leais na confiança de quem espera melhor sabedoria do próximo, prática das lições aprendidas nas escolas da Luz.
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