quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Império da vontade

Eles, os humanos, querem assim do jeito que querem, e pronto. Improvisos de experiências afoitas, avançam nos nacos de desejos quais rios cheios e chuvas de verão. Saboreiam de vontade e fogem, ombros baixos, à busca dos próximos repastos. Animais carnívoros, recuperam a fala passados grandes sustos e deliciam a própria carne de outras carnes frescas. Descrição apressada quanto aos famigerados bichos de monturo em que transformaram a oportunidade daqui, isso demonstra o sacrário e os dramas a que se veem submetidos. Horas imediatas. Fomes de nada. Luzes escuras de grotões fantasmagóricos. Filmes sombrios no mistério desses seres intermediários entre sombra e luminosidade.


Bom, fôssemos mergulhar nos átomos dessas consciências em elaboração, muitos subsolos de mistérios há de existir dentro bem dentro do inseto gigantes dos tais seres aquáticos. Lontras. Rinocerontes. Girafas. Camelos. Leões. Vacas. Carneiros. Formigas. Dinossauros. Pastores. Luminares. Gigantes. Anjos. Tradições. Guerreiros. Carrascos. Feras. Santos.

Nisso o forte instinto de mandar sem se conhecer o mínimo que fosse de si mesmo. Livre arbítrio. Independência. Autossuficiência. A cápsula manda mais do que o protagonista do comando. Domina o autor e impõe todas as condições nefastas e ou felizes com que irão reencontrar, nos dias posteriores, as ações que praticaram. Espécies de responsáveis às avessas pelo que praticou, só descobre o final do resultado após receber a sentença terminativa. Tais vítimas do desejo não resolvido e da ansiedade mortal da fome, rezam amargurados diante dos altares a que foram sacrificados na incúria. 

Isto o império de que reina e domina, sem, no entanto, deter os resultados daquilo que promoveu, nas farras homéricas deste mundo. Qual pensar de antes fossem, quase inexiste apelação ou defesa quando arrastam as caudas no lodaçal das amarguras que criou. 

Contudo a moeda de compra da morte significa chance de viver a paz das experiências. E nunca digam que doutrino além da conta.  Misto de paciência e sonho, vivem aqui bem perto as aves da Salvação.

Um comentário:

  1. É assim mesmo, misto de paciência e sonho, vivem aqui bem perto as aves da salvação. Tais vítimas do desejo não resolvido. Assim a vida segue cheia de imprevistos, de senoes, de sonhos e decepções. Mas assim é a vida. Não temos como fugir do destino e dos designios de Deus. Seu texto cada vez mais ricos e cultos. Parabéns!

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