quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Karim Aïnouz

Este cineasta cearense que vem ganhando destaque no cinema mundial tem suas origens na família Augusto, de Lavras da Mangabeira CE. Karim Aïnouz nasceu em Fortaleza a 17 de janeiro de 1966, filho de mãe brasileira e pai argelino. Roteirista, diretor de cinema e artista visual mais conhecido pelos filmes O Céu de Suely e Praia do Futuro, iniciou carreira como co-roteirista de filmes nacionais Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles; Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes; e Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado. 

Seu primeiro longa foi Madame Satã , em 2002, que veio a público na mostra Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes do mesmo ano. 

Como palestrante, Aïnouz participou de eventos na Universidade de Princeton (Estados Unidos); Birkbeck College (Londres); Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Estados Unidos); EICTV (Cuba) e San Francisco Art Institute (Estados Unidos), entre outras.

Em 2008, escreveu e dirigiu a série de televisão Alice, em parceria com Sérgio Machado, para a HBO América Latina. Seus curtas-metragens e instalações foram exibidos em mostras e museus pelo mundo, incluindo no Whitney Museum of American Art, MoMa Nova York, Bienal de São Paulo, Bienal de Sharjah, Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza e Festival Videobrasil.

Depois de Madame Satã, seus longas seguintes foram O Céu de Suely e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (co-dirigido com Marcelo Gomes), que estrearam no Festival de Veneza, na Mostra Orizzonti, em 2006 e 2009. 

Em 2010, o diretor foi homenageado na 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes e teve retrospectivas na Espanha, Suíça, França e Estados Unidos.

Em 2011, o filme O Abismo Prateado teve sua estreia mundial no Festival de Cannes, na Quinzena dos Realizadores, e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio. Realizou, a convite da Sharjah Art Foundation, o filme Sonnenallee, exibido na Bienal de Sharjah, de 2011.

Em 2012, foi convidado a integrar o júri da Cinéfondation e da Competição de Curtas-metragens do 65.° Festival de Cannes. No mesmo ano, participou do projeto Destricted.br, - inspirado no projeto Destricted de Larry Clark , - com Adriana Varejão, Janaína Tschäpe, Julião Sarmento, Lula Buarque de Hollanda, Marcos Chaves e Miguel Rio Branco.

Foi convidado para o júri do Heiner Carow Award durante o 63.° Festival de Berlim e em 2014 foi presidente do júri do Festival do Rio. Seu último trabalho de documentário experimental, Domingo, é resultado da parceria com o artista dinamarquês Olafur Eliasson durante o 17.° Festival Videobrasil, teve sua estreia mundial no Festival do Rio 2014.

Em 2014, lançou o filme Praia do Futuro, feito no Brasil e na Alemanha, e estreou na Competição Oficial do 64.° Festival de Berlim e é um de seus trabalhos mais conhecidos. Ainda em 2014, participou como co-diretor de Cathedrals of Culture, que explora como seis edifícios significativos e diferentes refletem nossa cultura. A película tem como produtor executivo Wim Wenders e estreou no Festival de Berlim, na seção Berlinale Special do ano de 2014.

São estas algumas das informações a propósito de Karim Aïnouz as quais recolhemos do site Wikepédia (Enciclopédia Livre) em 23 de agosto de 2017.

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