domingo, 4 de janeiro de 2015

2015

Que danificaram as engrenagens nas ordens naturais ninguém pode duvidar, isto face aos fenômenos inesperados de espanto verificados nos pontos mais diversos do Planeta. São mudanças climáticas bem superiores à capacidade humana de refazimento do equilíbrio em que mexeram de causar apreensão a um tanto das populações dos lugares atingidos. Desde maremotos de proporções genocidas a secas de assustar metrópoles, no caso brasileiro, São Paulo, das maiores do mundo. 

São resultados da civilização tecnológica, danos causados ao sistema da Terra (efeito estufa, poluição das águas, destruição das florestas, ocupação desordenada do solo, concentrações excessivas de habitantes nas grandes cidades, uso desordenado da energia do petróleo, desespero de lucros excessivos do novo mercantilismo industrial que domina o mercado da inconsciência, experimentos bélicos, mau uso dos recursos naturais, concentração de riqueza em países poderosos, ausência de critério na consecução dos objetivos econômicos, guerras que não cessaram, pouco caso ao transporte coletivo nas cidades, drogas devastadoras da consciência, na juventude, etc.) servem de indícios ao que virá diante da história humana em tempos próximos. 

No entanto há que se ser otimista por todo custo. O egoísmo da espécie necessita urgente de uma atitude contrária maior, a desconstruir (termo usado com propriedade) passados de equívocos e trabalhar tempos outros, ricos em criatividade seletiva e digna sabedoria.

A determinação de mudança impõe princípios à sobrevivência dos seres, neste período da aventura terrena, ao ponto de obrigar descobrir o valor da inteligência e, com isso, preservar a continuidade dos projetos originais, sob pena de sucumbir à ganância e ao apego desesperado de bens só materiais. 

Essa mudança de mentalidade ora atinge a exaustão quando maré de lama invade os palácios e a fama glamourosa do supérfluo já não mais suportável aos nervos esfrangalhados da irresponsabilidade dominante. 

Mesmo perante o grosseiro dessa cultura suicida prevalece o balanço dos elementos coletivos às vésperas do Novo Ano, e cabem os valores do bom senso e da fraternidade na solução dos desafios criados pelas pessoas no decorrer dos tempos. Vamos, pois, despertar dos pesadelos e trabalhar o sonho do dias melhores que breve revisaremos à nossa frente na folhas esvoaçantes do calendário.

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