quinta-feira, 7 de março de 2024

Somos todos iguais



Nesse tempo quando havia distâncias intransponíveis, em que pessoas vagam nos desertos o mais longe que fosse da civilização daquela hora, ainda poderia existir a suposição de que alguém fosse diferente, doutro mundo, doutra galáxia, quem sabe? No entanto tudo andou e nada ficou encoberto passados esses derradeiros séculos de guerras. As dificuldades e os sofrimentos provenientes das crises sociais motivam sensibilidade, e com isso prováveis transformações. Dentre essas a força de resistir às intempéries e a busca constante de solidariedade entre todos. Mesmo assim, talvez devido à acomodação, vezes outras outra vez ressurgem os desafios, as invasões de práticas espúrias, fragrantes atrasos que voltam a se repetir e causar dores e desencanto.

Vistos sermos todos iguais, as repetições dessas práticas nocivas decerto mostram o tanto de descobertas a serem trazidas à tona pelos indivíduos. Nisso, as falas ficam ecoando nos campos de batalha onde inúmeros perderam a vida e foram vítimas do desencanto. Preciso seja vir dos seres humanos respostas adequadas ao grau de evolução tão necessário durante as histórias e os dias. Sabem-se dos limites ainda existentes, porém nada que justifique a continuação das horas amargas do passado. As palavras contam, visto terem o poder de explicar a importância de uma consciência transformadora. Mas isto ocorre durante todo tempo na alma dos indivíduos, a quem caberá a mudança possível em andamento. O instante dos novos acontecimentos por certo levará em conta os frutos do ser em si. Enquanto isto nada ficou ao mero acaso e segue acontecendo sempre. Conquanto existam impressão de isolamentos e impossibilidades, todavia o Universo contém leis inimagináveis em movimento constante. Tais frutos em maturação, a Humanidade inteira reduz o prazo de largas transformações e de um sentido novo a tudo quanto há.

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